Recorde as incidências da partida
João José (selecionador de Portugal)
“Foi uma partida difícil em todos os aspetos, quer emocionalmente quer fisicamente. Conseguimos entrar forte no jogo, a Bulgária respondeu bem, acabamos por quebrar a meio do ‘set’ e ficou difícil recuperar. Conseguimos manter o ímpeto no segundo ‘set’, bem focados naquilo que precisávamos de fazer - estávamos a fazer coisas bem, mas tínhamos que as fazer ao longo de mais tempo – mas acabamos por quebrar no final e eles acabaram por fechar. No terceiro caímos um pouco, não conseguimos entrar fortes e acabámos por colapsar e seguiu de forma natural até ao final.
Temos que querer estar aqui (no Campeonato do Mundo) mais vezes. Temos que defrontar as grandes equipas, Cuba Estados Unidos e Bulgária para evoluir e estar aqui mais vezes.
Temos que ambicionar voltar aqui. É extremamente difícil, agora que acabaram as qualificações e é tudo por ‘ranking’. Significa que temos que fazer as coisas bem durante mais tempo. Temos que continuar a pensar e planear e temos que perceber o que fizemos bem e aquilo que precisamos de melhorar para voltar a estar aqui. E o próximo Europeu é já uma oportunidade”.
Alexandre Ferreira (capitão de Portugal)
“É um misto de emoções o facto de não poder contribuir mais com a minha presença dentro de campo para a equipa. Deixa-me um bocado triste, não vou negar. Tentei ajudar o máximo de fora. Obviamente é um campeonato do Mundo, estamos no topo dos topos, o palco mais alto em que podemos estar e o saldo é positivo, uma boa prestação, ajudou-nos a subir no ‘ranking’, dá a possibilidade de nos manter aqui e estar presente no próximo mundial e é nisso que nos temos que focar e dar mérito.
Temos que dar mérito ao adversário. Obviamente muito fortes no jogo. Acabamos por recuperar no segundo ‘set’ em que se tivéssemos ganho a dinâmica poderia ter sido diferente. Mas (a Bulgária) é uma seleção que está habituada a este nível e o aspeto físico deles é muito superior ao nosso”.
