Com novo formato expandido, de 24 para 32 participantes, mais seleções chegam, assim, aos dois pavilhões nos arredores da capital filipina, Manila, para disputar o primeiro torneio em ano ímpar desde a primeira edição (1949), em outra mudança, de periodicidade, passando a competição para bianual, em vez de quadrienal como vinha a ser.
Nas Filipinas, segundo país asiático a receber o Mundial masculino, depois do Japão (1998 e 2006), oito poules vão abrir a competição, da qual se apuram as duas melhores seleções, avançando para os oitavos de final.
É nesse lote que Portugal espera estar, com um grupo difícil, que inclui Estados Unidos, Cuba e Colômbia, a caminho da final, agendada para dia 28 de setembro.
Entre os favoritos, em teoria, está a Itália, que acabou de vencer o Mundial feminino e procurará conseguir o mesmo entre masculinos, chegando ao torneio como campeão em título.
Os italianos procuram o primeiro bi consecutivo desde 1998, tendo como primeiros adversários Ucrânia, Bélgica e Argélia, no grupo F, e chegam como uma das principais seleções a ter debaixo de olho.
No ano passado, o ouro olímpico sorriu à equipa da casa em Paris-2024, e a França quererá juntar-lhe um primeiro título mundial, nunca tendo chegado, sequer, a uma final tem como melhor resultado o bronze de 2002.
A Polónia saiu com a prata dos últimos Jogos Olímpicos e, em Manila, vai defrontar no grupo B os Países Baixos, o Catar e a Roménia, esta última uma seleção com duas finais disputadas – e perdidas – mas que não participava num campeonato do Mundo desde 1982.
Os polacos, liderados pelas estrelas Jakub Kochanowski e Wilfredo Leon, vão atrás do quarto cetro mundial, o primeiro desde os dois seguidos em 2014 e 2018.
De fora do continente europeu, dois antigos campeões procuram pôr fim a jejuns de títulos, sobretudo o Brasil, três vezes campeão mas sem conseguir o ouro há 15 anos, mas também os Estados Unidos, sem vencer desde 1986.
Os brasileiros conquistaram o bronze na última edição, ocupando o terceiro posto na hierarquia, e trazem como principais figuras Ricardo Lucarelli, Alan Souza e Bruno Rezende.
No mesmo grupo H está a República Checa, outra antiga campeã, a Sérvia e a China, enquanto o campeão asiático, o Japão, está junto com a Líbia, o Canadá e a Turquia.
Os japoneses chegam em número cinco do ranking mundial, liderado pela Polónia, e liderados por Ran Takahashi, tendo apelado aos filipinos, que defrontam frequentemente nas competições asiáticas, para lhes emprestarem o apoio das bancadas.
Noutras poules, o regresso do Chile inclui um confronto com a Eslovénia de Rok Mozic, quarto classificado nos últimos Mundiais.
Por outro lado, o torneio apresenta dois estreantes, a começar pela anfitriã, enquanto a Colômbia vai jogar um Mundial pela primeira vez ante portugueses, norte-americanos e cubanos.