“Há sempre uma tensão crescida naquilo que é a entrada no encontro inaugural, por haver aquela vontade. Sabemos que o primeiro desafio é sempre o mais difícil da competição e temos de estar conscientes disso”, sublinhou, referindo-se ao encontro a contar para a primeira jornada do Grupo D do Mundial, a decorrer entre sexta-feira e 28 de setembro, nas Filipinas.
Depois da estreia no sábado frente à seleção de Cuba, Portugal mede forças, na segunda-feira, com os Estados Unidos e, na quarta-feira, encerra a primeira fase diante da Colômbia, o adversário teoricamente mais acessível.
“Os portugueses vão ver uma equipa que vai à procura daquele que é o seu objetivo. Ainda que seja difícil, vai trabalhar e vai tentar construir essa oportunidade para tentar chegar um pouco mais à frente”, prometeu o técnico da formação 29.ª do ranking mundial.
Num modelo alargado, nesta edição, a 32 seleções, o campeonato está dividido em oito grupos de quatro equipas, sendo que os dois primeiros avançam para os oitavos de final.
João José admite que os seus pupilos já estão com “aquela tensão e nervosismo que faz parte destes momentos”, considerando-os positivos, pois entende que ajudam a manter o grupo de trabalho “alerta” e focado no trabalho, igualmente cientes do “privilégio” que é estar a disputar o Mundial.
Depois de 1956, com o 15.º lugar em França, e 2002, com o oitavo na Argentina, Portugal procura, na sua terceira presença, o melhor resultado em mundiais, missão complicada sobretudo pela presença de Estados Unidos e Cuba na mesma poule, respetivamente sexto e 10.º do ranking internacional.