O líbero capitão da equipa de voleibol do Benfica, Ivo Casas, renovou com os encarnados até 2028, com a ambição de continuar a conquistar títulos, anunciaram esta terça-feira os canais de comunicação da Luz.
“É um sentimento de pertença. Sinto-me muito acarinhado. Gosto de pensar que também fiz por isso e que também fiz a minha parte, que dei o meu contributo. Sinto que estou em casa, sinto que isto é claramente a minha segunda casa”, afirmou.
Ivo Casas, de 33 anos, leva 11 temporadas de águia ao peito, e em declarações à BTV traçou como objetivos para 2025/26 continuar a conquistar títulos a começar pela Supertaça frente ao Sporting, em 11 de outubro, no Pavilhão Municipal Joaquim Vairinhos, em Loulé.
O capitão encarnado retém muitos momentos marcantes ao longo do seu trajeto na Luz e dá destaque “aos piores, os que não foram de conquista, porque os momentos bons são fáceis de levar, está tudo bem, corre tudo bem e são muito fáceis de avançar”.
A derrota na final da Challenge Cup, na sua primeira época no clube, que garantia o triplete, e o título perdido para o Sporting na despedida do treinador José Jardim foram momentos que “custaram imenso” para o libero do Benfica e da seleção nacional.
“Portanto, eu olho mais para estes momentos, e felizmente são poucos. Também é bom sinal, olhar para trás e pensar que não tem tantos momentos maus onde me agarrar e onde querer olhar para eles e tentar transformar aquilo em algo bom”, refere.
Por isso, Ivo Casas defende como objetivo para as próximas épocas fazer “com que esses momentos menos bons sejam ainda mais escassos” e “tentar que sejam só conquistas, só momentos de felicidade, e com esses toda a gente pode bem, toda a gente vive tranquila”.
Ivo Casas, recém-chegado das Filipinas, destacou a importância de participar numa fase final de um campeonato do Mundo, que é “um momento marcante para qualquer atleta”, talvez só superado pelos Jogos Olímpicos, que estão um “bocadinho acima”.
“Tínhamos um grupo bastante complicado, com Estados Unidos e Cuba apontados, à partida, como os favoritos a passar. E nós conseguimos tirar Cuba da equação, portanto, ganhar a uma equipa no top 10 do ranking da FIVB”, considerou.
O jogador admite que, chegar aos oitavos de final “se calhar, foi mais do que se esperava, mas era algo em que a seleção acreditava ser possível” e esse “foi um momento muito bom” na sua carreira, que irá “guardar para sempre com muito carinho”.
O libero totaliza 470 jogos oficiais pelo Benfica, tendo contribuído para a conquista de 23 títulos e troféus: sete Campeonatos Nacionais, sete Taças de Portugal, oito Supertaças e uma Taça AVL (Associação de Voleibol de Lisboa).