Recorde as incidências da partida
Hugo Silva (selecionador de Portugal):
"Quem anda no desporto sabe que as derrotas colocam qualquer equipa em baixo. Desde o início que eu disse que a principal dificuldade eram elas próprias e que o grande segredo estaria na resiliência, na forma persistente como nos levantamos em momentos maus e acho que hoje foi um bom exemplo disso.
Elas mostraram, de facto, essa resiliência, essa persistência e esse querer e o acreditar que, mesmo não andando cá como outras seleções, que andam nisto há muito tempo, com a nossa qualidade conseguimos construir resultados destes.
A primeira vitória traz sempre uma motivação extra, mas temos de pensar que o nível alto vai continuar no próximo fim de semana. São jogos de altíssimo nível e vamos apanhar Montenegro que venceu o Azerbaijão e uma Hungria que ganhou à Roménia, seleção com a qual perdemos 0-3 e de uma forma fácil.
Elas se deparam com uma realidade que não existe ao longo de oito meses e no espaço de um mês e meio tempo de mudar o ‘chip’ e estar sempre no limite.
Foi um prémio justo para elas".
Margarida Maia (jogadora portuguesa):
"Sabíamos que a este nível tínhamos que eliminar alguns pormenores, não podíamos falhar em certos momentos e que podíamos equilibrar e mesmo passar para a frente.
O nosso serviço era muito importante e a receção também e também conseguimos aproveitar os pontos débeis delas no bloco e na defesa.
E temos de nos valer da nossa união, que é muito importante para superar adversidades. Acho que foi isso, aliado à nossa ambição de vencer, que nos deu a primeira vitória nesta prova.
Estamos ansiosas por entrar novamente em ação, na Hungria, pois queremos mais vitórias e vamos lutar por isso.
O ponto fulcral na nossa equipa tem de ser nunca desistir de lutar até ao fim. Sabemos que é assim que conseguimos chegar o mais longe possível ".