Recorde as incidências da partida
Hugo Silva (selecionador de Portugal):
"Já sabíamos que a Ucrânia era uma equipa forte. Vinha de duas vitórias e é uma seleção que está sempre nas grandes decisões. Diria que é uma equipa de nível mundial.
Estávamos preparados, mas precisamos jogar sempre a um nível alto. Quando temos altos e baixos fica muito difícil. Não podemos cometer erros grosseiros a este nível. Isso pesa muito, porque depois é complicado voltar a entrar no jogo, entrar no resultado.
O trabalho das jogadoras não está em causa, elas trabalham muito, mas temos de perceber que é para estar sempre no limite, no limiar de cada uma. Se assim não for, vai ser muito difícil jogar uma Golden League. Vai ser um sofrimento.
A resposta tem de ser mais consistente, com capacidade para competir contra estas equipas, que estão aqui há muito mais tempo.
Mas faz parte do nosso processo de crescimento. Vai levar o seu tempo. É preciso jogar estas competições ano após ano.
Temos de fazer é tudo para garantir a manutenção neste patamar, para podermos estar cá novamente no próximo ano e jogar esta competição. Acredito que, se isso acontecer, ano após ano, as coisas vão melhorar.
(sobre a Eslovênia, a próxima adversária): É mais um jogo difícil. Temos de o preparar da melhor forma. Vamos ter um dia de descanso para tentar corrigir as situações que aconteceram, mas, acima de tudo, virar o foco para um jogo que é ainda mais importante".
Ana Figueiras (capitã de equipa):
"Sabíamos que ia ser um jogo difícil, entrámos um bocado nervosas e, no primeiro set, não conseguimos impor a nossa qualidade.
Mas, à medida que o jogo foi decorrendo, conseguimos libertar esse nervosismo, conseguimos meter mais peso no serviço, acho que isso é a diferença, começámos a receber melhor, tivemos momentos para disputar o jogo.
Se tivéssemos entrado um bocadinho melhor, conseguíamos levar o jogo a uma negra. Sabemos que é um percurso difícil nesta Golden League, em que ainda estamos à procura da vitória".