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Golden League de voleibol: Selecionador celebra e lembra que "forma física não é a melhor"

Portugal bateu Espanha para vencer Torneio 4 da fase preliminar
Portugal bateu Espanha para vencer Torneio 4 da fase preliminarFPV
Declarações após o jogo Portugal-Espanha (3-1), do Torneio 4 da fase preliminar da European Golden League de voleibol, disputado em Loulé.

Recorde aqui as incidências da partida

João José (selecionador de Portugal):

“Muito mérito dos jogadores. As pessoas não sabem a dificuldade de, após uma época, eles terem uma semana de preparação e um objetivo a cumprir na seleção. E a vitória de hoje (domingo), sem dúvida, é do esforço todo que eles fizeram nesta semana e meia.

Foi uma vitória muito importante. O facto de eles não estarem na sua melhor forma cria muitas dúvidas em todos, mas isso faz parte. Temos de saber que, quando chegamos aqui, depois de um campeonato muito longo e de uma época muito pesada, não vamos estar na nossa melhor forma. Isto é importante para tirar as dúvidas que possa haver à volta do grupo.

No final do quarto set, são pequeninas coisas, são pequeninas felicidades (que decidem). O Alex (Alexandre Ferreira) esteve muito bem na reta final, mas a equipa ajudou a que ele, naquele momento, pudesse estar no seu melhor. Houve partilha de responsabilidades no jogo todo, mas quando foi preciso ele assumir a responsabilidade, ele assumiu. Uns garantiram a receção, outros a defesa e o Alex foi fazendo os pontos no ataque. Acho que a equipa toda está de parabéns, nesse sentido.

Eles estão numa forma física que não é a melhor, está muito longe disso, e qualquer resultado que tenha um impacto emocional grande, tem sempre reflexo no que vem para a frente. Aqui, é a parte anímica que melhora”.

Lourenço Martins (jogador de Portugal): 

“Foi um jogo um bocado estranho da nossa parte, à semelhança do que foi o jogo com o Luxemburgo. Temos um cenário novo e ainda nos estamos a adaptar, com muito pouco tempo de trabalho juntos.

Neste momento, o nosso objetivo é conseguir ganhar jogos, fazer o máximo número de pontos no ranking para conseguirmos uma presença no Campeonato do Mundo e nas fases finais, ou da Golden League ou da Challenge League.

O jogo foi um bocado confuso, às vezes. A Espanha tem uma equipa jovem, com jogadores em ascensão, e também estão a passar por um processo de renovação, como nós. E, nestes casos, é muito natural que o jogo tenha um final dramático, porque ambas as equipas querem ganhar e quando vão para o serviço, têm de ser agressivos. Creio que hoje nos sorriu por termos sido mais agressivos.

É uma vitória contra a Espanha e a rivalidade também se transfere para o voleibol. Estamos contentes com a vitória, mas sabemos perfeitamente que, a partir de agora, os jogos vão ser de um grau de dificuldade superior, porque se metem as viagens e não teremos o público, que nos momentos decisivos, como aos 34-33, nos puxa para o lado bom”.