Recorde as incidências da partida
João José (Selecionador de Portugal):
“Conseguimos abordar e levar para o jogo aquilo que vimos que a Eslováquia fazia e aquilo que temos vindo a acrescentar, da nossa parte, em treino, para resolver alguns dos nossos problemas.
Criamos demasiadas situações de transição e concretizar nem tantas. Pode ser que, com esta vitória, a equipa consiga ganhar a confiança de que precisa para não estar tão pressionada nesses momentos.
O segundo set faz sempre parte das dores de crescimento. Eles perceberam que temos de fazer melhor na fase de transição. O side-out conseguiu sempre controlar o ímpeto da Eslováquia, quer no serviço quer no ataque, só que depois, quando íamos para a transição, a intranquilidade de querer fechar muito cedo acabou por contribuir para algumas tomadas de decisão menos felizes.
Fomos tentando corrigir isso ao longo do jogo. No terceiro set, esteve melhor, mas não esteve tão bem, e, depois, finalmente, no quarto set conseguimos manter o ‘side-out’ e melhorar a transição. E quando conseguimos aquela diferença, já foi muito difícil de nos conseguirem alcançar.
Confiamos nele (Bruno Dias). Já no jogo anterior ele mostrou que pode fazer o mesmo. É um jovem em ascensão, está à conquista do seu espaço aqui. Tem um bom serviço, achámos que podia dar a volta ao jogo (no final do terceiro set), não só a forçar como com o serviço tático, e cumpriu”.
Nuno Marques (Jogador de Portugal):
“É uma vitória esperada. Sabemos que nesta competição todos os jogos vão ser disputados.
Entramos sempre para ganhar, sabendo que também os podemos perder, mas a atitude tem de ser sempre para ganhar. E hoje fizemos isso. É uma competição equilibrada e vai ser assim em todas as partidas.
A entrada do Bruno (Dias) no terceiro set, com três excelentes serviços, deu uma grande ajuda. Tirou-nos responsabilidade no quarto set, porque a Eslováquia sentiu muito a derrota no terceiro set, depois de estarem quase sempre à frente no marcador.
Depois, conseguimos libertar-nos mais e a equipa conseguiu superiorizar-se de maneira natural no quarto set.
Tivemos, na semana passada, dois jogos difíceis e equilibrados em que, nos momentos decisivos, talvez por falta de experiência, perdemos nos detalhes (com Espanha e Grécia).
Hoje fomos um bocadinho superiores nos detalhes e, cada vez que vamos jogando mais, essa diferença vai-se notando menos”.