A formação de Matosinhos, terceira classificada no campeonato nacional passado, que participou nesta Supertaça devido à desvinculação da equipa Academia José Moreira/FC Porto, campeã nacional, superou o atual detentor da Taça com parciais de 25-17, 25-21 e 26-24.
Com esta conquista, o Leixões chegou à sua quinta Supertaça, sendo apenas superado pelo Castêlo da Maia, com seis, enquanto o Sporting continua ainda à procura do seu primeiro troféu.
Reveja aqui as principais incidências da partida
No Pavilhão Desportivo Municipal de Santo Tirso, o conjunto de Matosinhos ganhou com os parciais de 25-17, 25-21 e 26-24 e repetiu os êxitos logrados em 1989, 1992, 2017 e 2018, tendo substituído a campeã nacional Academia José Moreira/FC Porto, devido à separação dessas duas entidades, que haviam dominado as derradeiras quatro edições.
A oposto brasileira Thayná Rodrigues distinguiu-se como a melhor marcadora da partida, ao rubricar 22 pontos, incluindo quatro dos nove serviços diretos do terceiro colocado do campeonato passado, enquanto a alemã Liza Kastrup sobressaiu pelas ‘leoas’, com 10.
O Leixões distanciou-se da AJM/FC Porto, frente à qual tinha perdido em 2019, 2021 e 2022, no segundo posto do quadro de honra da Supertaça feminina de voleibol, atrás do Castêlo da Maia, com seis, numa competição em que o Sporting prossegue em ‘branco'.
Um parcial madrugador de 4-1 projetou as matosinhenses para um set inicial de domínio total, que, apesar da pausa técnica solicitada pelas lisboetas (9-5), foi evoluindo até aos nove pontos de diferença (21-12 e 22-13), ditando um triunfo por oito de avanço (25-16).
O Sporting melhorou de rendimento nos vários fundamentos do jogo e iniciou o segundo parcial por cima (5-3), mas permitiu cinco pontos seguidos do Leixões (8-5) e o equilíbrio imperou até aos 15-15, com uma sequência similar das nortenhas a impor o 2-0 (25-21).
Pujante no serviço, na receção e junto à rede, a equipa de Hugo Silva voltou a ‘anular’ o ascendente das pupilas de Rui Costa no derradeiro set, ao passar dos 2-5 para os 7-6, escapando com mais uma série de cinco finalizações (16-12), que teria reação à altura.
Um bloco da recém-entrada Amanda Cavalcanti ainda gerou indefinição (23-23), mas as ‘sereias’ reergueram-se num lance avaliado através da tecnologia do ‘video challenge’ - possibilita a visualização de imagens para clarificar as decisões tomadas pela equipa de arbitragem -, logrando a 22.ª edição da prova com um ataque contrário ineficaz (26-24).