No Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos, as vimaranenses conseguem assim a segunda final da sua história, três anos depois de terem sido derrotadas pelo Leixões (3-0), ao contrariarem cabalmente o favoritismo das açorianas, que haviam vencido os dois confrontos entre as equipas na fase regular do campeonato.
O segundo jogo da final-four, em que se joga a segunda vaga pela disputa do troféu, disputa-se a partir das 21:00 de hoje, enquanto a final da competição feminina se disputa no sábado, à mesma hora.
O Clube K, que havia surpreendido o Benfica nos oitavos de final da competição, apenas conseguiu verdadeiramente encontrar-se na partida no terceiro set, tendo acumulado, ao longo de todo o encontro, erros não-forçados pouco normais na formação comandada por João Carronha, com dificuldades no 'side-out' e em contrariar o domínio das minhotas ao nível dos blocos.
A entrada no primeiro set, com parcial 4-0, embalada pelos difíceis serviços de Bárbara Gomes, e a sua parte final, em que o Vitória SC conseguiu desfazer a recuperação adversária para o 25-22, foram sintomáticas, com as falhas da usualmente prolífica oposta Milica Vukotic a ilustrarem a desinspiração coletiva, combinada com um menor poderio junto à rede.
Reveja aqui as principais incidências da partida
Tendo conseguido conquistar o primeiro parcial, as vitorianas não abrandaram - se ainda houve uma igualdade inicial a oito, conseguiram depois um domínio absoluto em todos os capítulos de jogo, principalmente no aspeto defensivo, para chegarem a uma vantagem de 10 pontos (22-12), sentenciadora para depois fechar o marcador num expressivo 25-16.
Sabendo que a margem de erro era então nula, o Clube K não deu o encontro por perdido e apresentou o seu melhor jogo no terceiro set e prontamente arrancou com quatro pontos de vantagem, uma supremacia que não viria a largar, chegando desta feita a um resultado de 15-5, que parecia fechar as contas.
Contudo, a queda de desempenho do Vitória SC ficou-se por aí e ainda recuperou para ficar próximo da discussão do set, que acabaria fechado num 25-20 favorável ao Clube K, que deixava tudo em aberto numa quarta partida.
Nesse set, verificou-se um maior equilíbrio, à semelhança do inaugural, com pontos longos e emotivos, tendo o desfecho novamente sorrido às minhotas, que conseguiram segurar o triunfo logo ao primeiro ponto de encontro, em que Taynara Nunes, num grande disparo, a servir de talismã.