Recorde aqui as incidências do encontro
No Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos, os vencidos tiveram uma grande falange de apoio local, mas não conseguiram contrariar o favoritismo das águias, que se fez sentir pelo domínio imposto em todos os capítulos do jogo, com os parciais de 25-22, 27-25 e 25-19.
Ainda assim, os bebés do mar deram uma boa réplica e obrigaram o Benfica a sofrer nos dois primeiros sets, inclusivamente forçando o conjunto encarnado a ir às vantagens no segundo, tendo apenas pecado nos momentos decisivos, em que a experiência foi determinante.
Os encarnados, que terminaram na liderança a fase regular do campeonato, comandam de forma destacada o rol de vencedores da Taça de Portugal, seguidos do Sporting de Espinho, segundo, com 12 títulos, numa tabela em que o Leixões é quinto, com cinco, em igualdade com o Sporting, que havia vencido a última edição.
Os comandados de Marcel Matz não tiveram, porém, o mais forte dos arranques, com algumas inconsistências, nomeadamente ao nível do serviço, e nenhuma das equipas conseguia distanciar-se substancialmente no marcador até ao 22-18 favorável ao Benfica, que depois usou a vantagem de quatro pontos conquistada para fechar o set de forma mais tranquila.
A segunda partida foi a mais disputada, com o Leixões a melhorar na receção aos serviços benfiquistas e a liderar o parcial durante grande parte da segunda partida, com um ameaçador 13-10, perante um Benfica que foi reagindo, mas sem desfazer o equilíbrio.
Em ponto de set para o Benfica, Rafa Santos acabou por entregar a partida aos encarnados, com um ataque mal medido que determinou o 27-25, após 39 minutos de intensa disputa.
Animicamente mais desgastado, frente a um adversário que conseguia cada vez mais reencontrar o seu melhor jogo, o conjunto matosinhense não conseguiu disputar o marcador como havia feito nos dois sets anteriores e permitiu uma vantagem mais folgada no fecho do encontro, por 25-19, para delírio dos adeptos benfiquistas presentes.