Recorde aqui as incidências do encontro
O encontro foi muito equilibrado e decidido só no quinto set um serviço direto de Gustavo Sá que fez o 18-16 que permitiu ao Leixões bater um adversário que se revelou um osso duro de roer.
O Castelo da Maia entrou bem no primeiro parcial e chegou ao 2-0, mas a resposta leixonense foi imediata e a equipa de Tiago Sineiro virou rapidamente o resultado a seu favor (3-4).
O marcador registou mais duas igualdades (4-4 e 5-5), mas o Leixões começou então a impor-se e, apesar dos muitos serviços falhados, e manteve-se na frente e ganhou este parcial por 21-25.
O Leixões entrou melhor no set seguinte, mas o Castelo da Maia apresentou-se ainda melhor, tomou conta do jogo, saltou cedo para a frente do marcador e e por mais do que uma vez teve mais seis pontos do que o seu adversário (11-5, 14-8, 16-10) devido a um bom desempenho tanto na defesa como no ataque.
Confiante, a equipa de João Franco ampliou depois a sua vantagem sobre o Leixões para sete pontos (17-10 e 20-13) e parecia ter o set mais do que controlado, mas o Leixões, apoiado pelos seus ruidosos adeptos, presentes em número muito superior aos do opositor, recuperou algum terreno
Apesar disso, o Castêlo da Maia venceu o segundo o set por 25-22, empatou assim o jogo e, embalado, entrou no seguinte a vencer (2-1, 4-2, 5-4), mas não foi capaz de resistir à forte reação leixonense.
A equipa de Matosinhos acabou por levar a melhor neste terceiro parcial (21-25), no qual faltou sempre qualquer coisa ao Castêlo para conseguir algo mais e umas vezes foi a pouca acutilância atacante, outras a defesa menos agressiva e outras ainda um serviço irregular.
O Castelo da Maia, porém voltou a ser mais forte do que o Leixões no quarto parcial, tendo então conseguido um pequeno ascendente pontual sobre o Leixões, que entrou algo desconcentrado.
A equipa maiata chegou aos 13-10 a seu favor, segurou essa vantagem graças ao seu bloco e uma superior capacidade defensiva e o Leixões tentou reagir e conseguiu encurtar distâncias, mas não o suficiente para evitar derrota e a necessidade de ir à negra.
O equilíbrio, a emoção e a incerteza dominaram o quinto e último parcial, que inicialmente parecia este mais inclinado para o lado leixonense, o que o Castelo contrariou com muita garra, levando a decisão paras vantagens.
O Leixões chegou então aos 16-17 e foi com um serviço direto de Gustavo Sá que acabou por vencer este parcial (16-18) e o encontro (2-3), qualifcando-se para a final marcada para domingo, às 17:00, no mesmo recinto, onde tentará conquistar a sua sexta Taça de Portugal.
Ficha de jogo
Jogo realizado no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos.
Castêlo da Maia - Leixões, 2-3.
Parciais: 21-25, 25-22- 21-25, 25-21 e 16-18.
Sob arbitragem de Ricardo Ferreira (Porto) e Luís Meireles (Porto), as equipas alinharam:
- Castêlo da Maia: Diogo Gomes (libero), Sebastião Alves, Guilherme Menezes, André Marques, Frederico Santos e Gabriel Marques. Suplentes: Jogaram ainda: Francisco Santos, Diogo Almeida, Alexandre Colaço, Pedro Moreira e Tomás Murtagh.
Treinador: João Franco.
- Leixões: José Belo, Rafael Santos, Ignacio Espelt, André Pereira, Francisco Pombeiro e Vladyslav Tomachov Jogaram ainda: Gil Meireles (libero), Hisham Ewais e Gustavo Sá .
Treinador: Tiago Sineiro.