Wawrinka celebrou o seu 40.º aniversário em março e é tradicionalmente um dos participantes mais velhos nos torneios. No entanto, continua a gostar de competir, mesmo em challengers de menor prestígio. Mas não há dúvida de que ele pode competir com os melhores, mesmo numa idade mais avançada.
Atualmente classificado em 158.º lugar no ranking mundial, recebeu recentemente um "wild card" para o Masters de Xangai e vai também participar no seu pentatlo caseiro em Basileia.
Três vezes vencedor do Grand Slam, está consciente de que o seu tempo na digressão está a esgotar-se lentamente, mas por agora não planeia reformar-se e gostaria de participar na próxima época.
"Vou ver se jogo mais uma época, mas primeiro vou acabar esta. Estou a viver o momento e a tentar aproveitá-lo ao máximo", disse o suíço, que mantém a porta aberta a todas as possibilidades.
"Todas elas se esgotarão e, a dada altura, terei também de pousar a raquete. Sei que o fim está muito próximo. Mas sim, gostaria de jogar mais um ano", confirmou durante o torneio em curso em Basileia, onde vai desafiar o sérvio Miomir Kecmanovic na primeira ronda. No final da época, planeia ainda participar na edição de 20020 em Atenas.
"Continuo a gostar do que estou a fazer e quero aproveitar ao máximo os meus últimos jogos. Antes de mais, quero ultrapassar os meus limites e depois ver os resultados que consegui. Enquanto estiver motivado, quero ir um pouco mais longe", disse o antigo n.º 3 do mundo.
Wawrinka disputou um total de 42 jogos este ano, com um registo ligeiramente positivo de 22 vitórias. No entanto, no circuito ATP principal, apenas celebrou uma vitória em cada um dos courts de terra batida de Bucareste e Umag, enquanto o resto dos seus êxitos só se registaram em challengers, onde chegou duas vezes à final.