A decadência de Eden Hazard, um fantasma em campo

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade
A decadência de Eden Hazard, um fantasma em campo
A decadência de Eden Hazard, um fantasma em campo
A decadência de Eden Hazard, um fantasma em campo
AFP
O avançado belga voltou a saborear a titularidade com a camisola do Real Madrid, em jogo da Taça do Rei frente a uma equipa da 2.ª RFEF, três escalões abaixo da LaLiga. Pelo menos é o que consta na ficha de jogo, porque a prestação juntou-se a outras tantas para esquecer. No sábado, viu do banco os merengues a caírem perante o Villarreal, numa partida em que Ancelotti deixou uma substituição por fazer.

Em plena euforia, aquando da conquista da LaLiga e da Liga dos Campeões, e reconhecendo que o seu contributo havia sido escasso para ambos os títulos, Eden Hazard assumiu uma posição forte e honesta perante milhares de adeptos madridistas: "Na próxima época vou dar o melhor de mim", prometeu.

Sete meses depois, o belga continua sem cumprir aquilo a que se propôs, já que é legítimo acreditar que esta versão, a de 2022/2023, seja a sua melhor. Retirado da seleção depois do fiasco dos diabos vermelhos belgas e da sua parca influência enquanto capitão e jogador, Hazard segue no quarto ano como jogador do Real Madrid e parece cada vez mais afastado do alto nível. Até porque já não há lesão ou mazelas no tornozelo que lhe causem desconforto. Já não há desculpas. Mas, ainda assim, de cada vez que é chamado a jogo, mostra uma imagem muito longínqua daquela que o fazia brilhar há alguns anos com a camisola do Chelsea.

De falso 9... a falso jogador

Carlo Ancelotti tentou, no verão, que Hazard cobrisse as ausências de Benzema como ponta-de-lança. Não funcionou e tanto Asensio como Rodrygo acabaram por superá-lo na missão. E até Álvaro Rodríguez, produto da cantera do clube, que o substituiu diante do Cacereño, ajudou mais a equipa do que ele. Também não parecia difícil: zero remates à baliza e zero dribles diante de uma equipa amadora.

O avançado contabiliza, esta época, três jogos na liga espanhola, com um total de 96 minutos disputados. A sua última aparição na prova data de 11 de setembro. Também esteve presente noutros três duelos da Liga dos Campeões, com 131 minutos. Na primeira partida europeia, frente ao Celtic, apontou um golo e fez uma assistência. E, na Taça, há que acrescentar os 67 minutos feitos contra o Cacereño, nos quais pouco ou nada mustrou. Talvez tenha sido por isso que, no sábado, Ancelotti o manteve no banco na derrota em casa do Villarreal (2-1), fazendo apenas quatro substituições em cinco possíveis.

Contrato até 2024

Pior que estes números são as sensações que transmite. Pouco importa que o próprio clube, que está desejoso de se desprender de um contrato astronómico, diga que este se aplica como nunca nos treinos. A realidade é que quando surge no terreno de jogo não é nem a sombra do que já foi.

O contrato em vigor perdura até 30 de junho de 2024 e o Real Madrid sabe que é um caso perdido, por muito que tenha tentado colocá-lo no mercado, dispondo-se até a assumir uma grande parte do seu ordenado. Nem assim houve clubes a demonstrar interesse.

Veremos se a tendência se altera neste mercado de transferências.