A 17 de abril, a Bundesliga entregou as licenças para a época 2024/25. Enquanto 35 clubes receberam as suas licenças, a licença do Hamburgo estava condicionada à resolução de um défice de liquidez até 3 de maio de 2024, segundo o Handball-World.
O clube trabalhou em estreita colaboração com a liga e mostrou-se otimista quanto à sua capacidade para reunir o dinheiro e apresentar os documentos necessários. O diretor executivo Sebastian Frecke estava confiante de que o clube poderia cumprir os requisitos, mas a Comissão de Licenças da Bundesliga considerou que a documentação não foi apresentada a tempo.
Verificou-se que um investimento significativo de um investidor só foi registado depois do prazo, o que pode ter sido a razão da rejeição. Na sequência da rejeição, o emblema apresentou uma queixa, que também foi rejeitada pela liga.
O clube optou então por levar o caso a um tribunal arbitral, convencido de que tinha cumprido as condições para a concessão da licença. O tribunal de arbitragem, composto por três membros, com cada parte a nomear um advogado e um juiz presidente escolhido em conjunto, deverá tomar uma decisão ainda esta quinta-feira.
Um veredito que será vinculativo, o que significa que não poderá ser objeto de recurso para um tribunal estatal.
Se o tribunal arbitral não conceder a licença ao Hamburgo, o clube não poderá jogar no primeiro escalão da Alemanha na próxima época. Uma vez que apenas solicitou uma licença para a primeira divisão, o emblema poderá acabar na liga regional, o que seria um grande revés. Em alternativa, existe uma candidatura ao terceiro escalão, como reserva.
Esta situação também tem implicações para a despromoção e a promoção na Bundesliga. Se a rejeição da licença se mantiver, isso significará que menos equipas serão despromovidas, o que poderá dar a clubes como o Bergische HC uma oportunidade inesperada de se manterem na elite, apesar de terem sido despromovidos na quadra.