Portugal 31-24 Grécia
Depois uma fase de apuramento exemplar (seis vitórias em seis jogos), Portugal chegava à Alemanha para a terceira participação consecutiva num Campeonato da Europa (oitava no computo geral) diante de uma Grécia que fazia a estreia na competição, depois de ter participado no torneio olímpico de 2004, que organizou em Atenas.
Pese embora a discrepância em termos qualitativos, a Grécia conseguiu explorar muito bem a falta de pivôs como Victor Iturriza, Daymaro Salina (lesionados) e Alexis Borges (indisponível), com Savvas Savas (cinco golos) a destacar-se nas finalizações de primeira linha.
Com o avançar do tempo e já depois de um desconto de tempo de Paulo Jorge Pereira, Portugal terminou a primeira parte em força, com Diogo Rêma a ser decisivo na baliza (fez duas defesas fantásticas perante dois adversários isolados) e Francisco Costa (seis golos) a brilhar em termos ofensivos. O intervalo mostrava uma diferença de quatro golos (18-14).
O segundo tempo arrancou com um apagão de Portugal. Mais ativa, a Grécia precisou de 10 minutos para empatar a partida (20-20), com o lateral Christos Kederis (cinco golos) em destaque perante Capdeville que tinha agora assumido a baliza lusa.
Contudo, após novo desconto de tempo, Paulo Jorge Pereira conseguiu despertar a equipa. Alexandre Cavalcanti (quatro golos) devolveu a vantagem à Seleção Nacional que arrancou para um triunfo folgado com um parcial demolidor de 10 minutos (entre os 45 e os 55 minutos), para o qual também contribuiu a quebra física da seleção helénica e uma excelente exibição de Capdeville (oito defesas).
Nota ainda para as estreias de Joaquim Nazaré (dois golos) e Fábio Silva (quatro golos) com a camisola de Portugal, que ajudaram a dar outro brilho ao triunfo.