Europeu de Andebol: Portugal deixa fugir vitória no último minuto e adia decisões (33-33)

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Europeu de Andebol: Portugal deixa fugir vitória no último minuto e adia decisões (33-33)

Francisco Costa marcou golo importante perto do fim
Francisco Costa marcou golo importante perto do fimAFP
Portugal ainda não confirmou o apuramento para o jogo do quinto e sexto lugares do Europeu de Andebol, nem o acesso ao Pré-Olímpico, depois de não conseguir ultrapassar os Países Baixos, num jogo que terminou em drama e empatado no último minuto (33-33).

Siga as principais incidências da partida

Sem hipótese de chegar pela primeira vez às meias-finais do Europeu de Andebol, Portugal entrou na partida com os Países Baixos com dois objetivos: conseguir o apuramento para o jogo de quinto e sexto lugares e o acesso ao Pré-Olímpico, ambos garantidos em caso de vitória.

Do outro lado, os Países Baixos jogavam sem a pressão de ter de vencer, o que ainda não tinha acontecido na main round do Europeu.

Na equipa portuguesa, sentiu-se o desgaste das últimas partidas, mas não só. Um jogo pouco inspirado no ataque e as dificuldades defensivas custaram caro a Portugal.

Rêma segurou a corda

Luís Frade abriu o marcador para Portugal, mas a primeira parte menos conseguida de Martim Costa começou logo no primeiro minuto. O melhor marcador de Portugal no Europeu acertou na barra e os Países Baixos saltaram para a frente do marcador pela primeira vez (3-2).

Quem manteve a bitola de toda a competição foi o guarda-redes Diogo Rêma que, com várias defesas impressionantes, foi fundamental para manter uma margem curta no marcador. Enquanto os neerlandeses entravam facilmente pela lateral, apesar do aviso de Paulo Pereira no desconto de tempo, só mesmo Rêma foi impedindo o avolumar do marcador. 

Só que as defesas do guardião do FC Porto acabavam por perder significado com as dificuldades de Portugal no momento ofensivo. Bart Ravensbergen esteve quase ao mesmo nível de Rêma e o jogo manteve-se na diferença de um e dois golos, com os Países Baixos a aproveitarem transições para irem para o intervalo em vantagem no marcador (17-15).

Martim Costa fez crescer

A iniciar a segunda parte, o peso da responsabilidade sentia-se na equipa de Paulo Pereira. Portugal entrou com nervosismo, a olhar constantemente para o cronómetro, mas assim que começou a entrar no ritmo e esqueceu o resultado acabou por chegar à igualdade.

Para isso contribuiu, e muito, o crescimento de Martim Costa na partida. O jogador do Sporting já tinha terminado a primeira parte em altas e acabou por chegar aos dígitos habituais no torneio, aproveitando os erros da equipa neerlandesa para ajudar Portugal a voltar ao empate com um golo de Luís Frade (24-24), que não acontecia desde o 11-11 da primeira parte.

A chegada à vantagem tardou, até porque a reação dos Países Baixos foi positiva, mas sentia-se que, mais cedo ou mais tarde, Portugal voltaria a assumir a dianteira do marcador, o que não acontecia praticamente desde o início da partida (1-2).

Pedro Portela saiu do banco para fazer o 28-29 e a partir daí Portugal assumiu o comando do encontro, mas não conseguiu dilatar a vantagem de forma clara e acabou por permitir o empate nos últimos segundos (33-33).

O drama ficou guardado para os instantes finais, quando Francisco Costa correu na direção da baliza neerlandesa e foi travado em falta quando se preparava para finalizar. O árbitro recorreu ao VAR para decidir a marcação da falta, apontou para a marca dos nove metros e Portugal não conseguiu voltar à vantagem, acabando empatado e com as decisões adiadas.

A partida entre a Eslovénia e a Dinamarca, marcada para as 17:00, vai ditar o caminho de Portugal no que resta do Europeu e nos Pré-Olímpicos.