Andebol: Jogadoras querem seleção feminina “a fazer história”

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Andebol: Jogadoras querem seleção feminina “a fazer história”

Portugal tem jogos importantes frente à Finlândia
Portugal tem jogos importantes frente à FinlândiaFederação de Andebol de Portugal
As jogadoras da seleção portuguesa feminina de andebol garantiram vontade de “fazer história” e qualificar Portugal para o Campeonato da Europa da modalidade, que se disputa este ano.

A equipa das quinas não marca presença na fase final da competição desde 2008, e agora tem uma dupla jornada frente à Finlândia, em que a vitória é o único resultado que interessa para manter viva a ambição de qualificação.

“O grupo está consciente que pode fazer história e mudar o rumo dos acontecimentos. Claro que sentimos a pressão e responsabilidade de vencer estes jogos, mas temos de saber lidar com ela para alcançar algo que vai ajudar a seleção, mas também o andebol português”, disse Mihaela Minciuna, à Agência Lusa.

A central, de 24 anos, que joga no Benfica, considerou que a união do grupo é um dos principais trunfos para encarar esta qualificação para o Euro.

“Estou na seleção há três anos e fui muito bem recebida. Quando chegam novas atletas, tento fazer o mesmo, incutindo um ambiente de recetividade e união de grupo, o que ajuda no crescimento. Termos uma boa relação durante o tempo em que estamos juntas facilita o trabalho dentro do campo”, disse Mihaela Minciuna.

A ideia é partilhada por Patrícia Rodrigues, lateral de 26 anos, que detalhou os argumentos que Portugal precisa de ter para superar estes dois embates com a Finlândia.

“Sabemos que temos de ser muito unidas e começar bem o jogo, pois isso pode fazer a diferença. Temos de ter atenção para não cometermos falhas técnicas e trabalhar bem a transição rápida. Isso pode dar-nos uma boa vantagem”, disse a jogadora que alinha no Madeira SAD.

Patrícia Rodrigues reconheceu que os períodos de concentração na seleção “são curtos” para afinar todas as estratégias, salientando, por isso, o trabalho trazido dos clubes.

“Se estivermos bem nos aspetos físicos e táticos no clube, isso vai refletir-se na nossa prestação na seleção. Tem havido uma melhoria clara na qualidade do campeonato nacional, com mais equipas a lutarem pelo título, e isso também é benéfico para a evolução da nossa seleção", frisou.

Tanto Patrícia como Mihaela reconhecem um crescimento da atenção mediática sobre a modalidade, também impulsionada pelos feitos da seleção masculina, mas apontando que as condições de trabalho ainda não são as mesmas, e veem como grande benefício o facto de se estar a cativar mais jovens para a modalidade.

“É preciso encher os pavilhões e trazer mais gente para o andebol, para que mais jovens tenham vontade de praticar. Isso dará, certamente, frutos num futuro próximo”, concordaram.

Portugal, que integra o Grupo 3 desta qualificação para o Euro-2024, perdeu os dois primeiros jogos da poule, frente a Países Baixos e República Checa, e precisa agora de vencer os desafios desta dupla jornada frente às nórdicas, que disputa esta quinta-feira, na Finlândia, e a 03 de março, em Matosinhos.