Foi aos 80 minutos do jogo entre Tombense e Retrô, dos 32 avos de final da Taça do Brasil, que Paulo Roberto Alves assinalou um penálti inexistente a favor do Tombense, e que resultou no golo que apurou a equipa para a próxima fase da competição.

O lance em questão teve então lugar aos 80 minutos, quando a bola sobrou dentro da área do Retrô e três jogadores do Tombense tentaram chegar para uma recarga. Dois deles chocaram, um deles caiu ao chão, sem a intervenção de nenhum atleta do Retrô. Ainda assim, o árbitro assinalou penálti e, sem VAR nesta fase da Taça do Brasil, a decisão manteve-se.

Os jogadores do Retrô, claro está, revoltaram-se com a decisão, numa altura em que o jogo estava 0-0, a dez minutos do final, dois deles viram o cartão amarelo e só aos 85 minutos o penálti inexistente foi marcado por Alex Sandro que... falhou, permitindo a defesa de Jean. Na recarga, porém, o mesmo Alex Sandro fez o 1-0 e qualificou o Tombense .

Esta eliminação significou para o Retrô uma perda de cerca de 400 mil euros, o valor que rende a passagem à próxima fase da Taça do Brasil.

Daí que, esta quinta-feira, a Comissão de Arbitragem da CBF tenha emitido uma nota, comunicando que “o árbitro Paulo Roberto Alves Júnior foi incluído no Programa de Assistência ao Desempenho da Arbitragem (Pada)”.

Ora o Pada é o programa criado no futebol brasileiro para atividades de "reciclagem" dos árbitros, que durante esse período ficam excluídos de apitarem jogos.