O antigo futebolista neerlandês calçou novamente as sapatilhas de corrida para correr os 42 quilómetros que compõem a Maratona de Roterdão. Olhando para o resultado, fez bastante melhor do que em 2022, quando parou o relógio após três horas, 13 minutos e 40 segundos.

Contudo, nessa ocasião, admitiu ter sofrido mais do que devia. "Percebi muito rapidamente que não era realmente o meu dia. A certa altura, tive de parar de andar porque tinha cãibras e depois tive de recomeçar. Após 30 quilómetros, já não se desfruta mais. É um inferno", explicou, questionado sobre a sua primeira experiência.

A história em 2023 foi muito diferente. Robben chegou muito mais bem treinado e com o conhecimento acumulado do ano anterior. Com isso, conseguiu baixar o seu melhor tempo para menos de três horas. Especificamente 2:58:33, retirando 15 minutos ao anterior máximo pessoal, numa corrida em que assegurou uma média de 4:14 minutos por quilómetro.

"Para um velocista como eu, esta distância é muito longa. Mas eu gosto do desporto e dos desafios. Algumas pessoas chamam-me louco. Já não sou um atleta de elite, mas posso dizer-vos: penso que é desporto de elite correr uma maratona em menos de três horas. Isto está muito próximo de ganhar um grande título de futebol", destacou, depois de terminar a corrida.

O antigo jogador do Real Madrid terminou em 1.189.º lugar no total, no 1.130.º posto na vertente masculina e na 260.ª posição na sua categoria (M35). Mesmo assim, terminou quase 55 minutos atrás do vencedor, o belga Bashir Abdi, que cruzou a linha de chegada em 2:03:47.