A decisão, que mereceu as críticas de alguns atletas ucranianos, surge após o Comité Olímpico Internacional (COI) ter assumido a hipótese de permitir a participação de cidadãos da Rússia e Bielorrússia de participar nos Jogos Olímpicos de 2024, caso se apresentem de forma neutra e sem ligação a estruturas militares.
"Se não existirem representantes ucranianos nas competições, então vamos desaparecer e dar espaço à Rússia e Bielorrússia para continuar a promover a narratiga e a propaganda", escreveu Vladyslav Heraskevych, atleta olímpico da Ucrânia, numa crítica ao decreto assinado por Matviy Bidnyi, ministro do Desporto.
Recorde-se que a Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de feveriro de 2022. A Bielorrússia, aliada de Moscovo, foi também utilizada como palco de lançamento de tropas, pela proximidade com Kiev. Em 14 meses de guerra já estão confirmadas milhares de baixas em ambos os lados.