Na sequência da invasão russa à Ucrânia, a Lawn Tennis Association (LTA), órgão que dirige o desporto no Reino Unido, foi pressionada pelo governo a impor tal proibição. Os jogadores russos e bielorussos, incluindo Sabalenka, foram banidos de Wimbledon, com a ATP e a WTA a responderem, retirando pontos deste Grand Slam das suas classificações.

"Estou apenas muito desapontada pelo desporto estar, de alguma forma, a fazer política. Somos apenas atletas que praticam o seu desporto. Não somos a favor da política", disse a tenista ao jornal Melbourne Age, à margem do torneio de Adelaide.

"Se todos nós pudéssemos fazer algo, fá-lo-íamos, mas não temos qualquer controlo", defendeu.

"Fomos banidos de Wimbledon e o que mudou? Nada. Eles continuam a fazer isto (guerra) e isto é o que é triste na situação", acrescentou.

A LTA ainda não anunciou se irá manter a proibição em 2023.

Sabalenka disse que "ninguém apoia a guerra" e que desejava poder competir em Londres este ano. "Espero realmente estar lá (em 2023), só pela multidão, para sentir a atmosfera", disse.