Alemanha apela ao COI para que "analise muito atentamente" os antecedentes dos atletas russos

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Alemanha apela ao COI para que "analise muito atentamente" os antecedentes dos atletas russos

Thomas Bach, presidente do Comité Olímpico Internacional
Thomas Bach, presidente do Comité Olímpico InternacionalAFP
A ministra dos Desportos da Alemanha, Nancy Faeser, apelou ao Comité Olímpico Internacional (COI) para que "analise muito atentamente" os antecedentes dos desportistas russos e exclua dos Jogos Olímpicos de 2024 aqueles que apoiaram a guerra contra a Ucrânia.

Na sexta-feira, o COI, presidido pelo alemão Thomas Bach, autorizou a presença de desportistas russos e bielorrussos nos Jogos Olímpicos de Paris de 2024 (26 de julho a 11 de agosto), sob uma bandeira neutra e em condições estritas de neutralidade, se cumprirem os critérios de qualificação.

"O belicista Putin não deve ser autorizado a utilizar os Jogos Olímpicos de Paris para a sua propaganda, em circunstância alguma. Que as equipas russas continuem excluídas e que as bandeiras e os símbolos sejam proibidos é o mínimo que podemos esperar do COI", sublinhou Nancy Faeser, citada num comunicado de imprensa.

Em março de 2023, o COI recomendou às federações internacionais que reintegrassem os desportistas russos e bielorrussos a título individual, sob uma bandeira neutra, desde que não tivessem apoiado a guerra desencadeada pelo exército russo contra a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022 e que não estivessem sob contrato com o exército ou com agências de segurança nacionais.

"Cabe agora ao Comité Olímpico Internacional e às federações internacionais examinar com muita precisão se os desportistas russos e bielorrussos devem ser excluídos se apoiaram de alguma forma a guerra de agressão russa ou se têm alguma ligação com o governo russo ou com o exército russo", afirmou o Ministro do Interior, que também é responsável pelo desporto.

De acordo com o COI, onze atletas - oito russos e três bielorrussos - qualificaram-se até agora, cumprindo os critérios de neutralidade, considerados "discriminatórios" por Moscovo.