Detentora da terceira melhor marca de sempre na distância e recordista mundial dos 10.000 metros, Beatrice Chebet concluiu as 12 voltas e meia à pista púrpura do Stade de France em 14.28,56 minutos, para alcançar sua primeira medalha olímpica e de ouro, após a prata nos Munidas Oregon-2022 e o bronze em Budapeste-2023.
Chebet, de 24 anos, impôs-se na pista a Kipyegon, a segunda melhor de sempre - apenas atrás da etíope recordista mundial Gudaf Tsegay, oitava -, que foi desclassificada por "obstrução" e desapossada da medalha de prata, que Hassan, campeã em Tóquio-2020, herdou, com o tempo de 14.30,61.
Três anos depois de se ter sagrado campeã olímpica nos 5.000 e nos 10.000 metros em Tóquio-2020, quedando-se então pelo bronze nos 1.500, a neerlandesa nascida na Etiópia, de 31 anos, empreendeu um triplo objetivo de defender os títulos na capital francesa e disputar ainda a maratona.
Nadia Battocletti, campeã da Europa em Roma-2024, também subiu uma posição, para a mais baixa do pódio, assegurando a medalha de bronze, ao estabelecer em 14.31,64 minutos o novo recorde de Itália.