"Não consigo imaginar o Comité Olímpico Internacional a tomar essa decisão (permitir atletas da Rússia e Bielorrússia competirem). Acho que não vão querer ficar com esse legado e vou fazer de tudo para que isso não aconteça", garantiu a presidente da Câmara de Paris, numa posição em consonância com a Ucrânia que tem feito vários apelos.
Recorde-se que o Comité Olímpico Internacional (COI) assumiu a hipótese de autorizar a participação de atletas dos dois países, desde que competissem sob uma bandeira neutra. Uma hipótese que Anne Hidalgo viu com bons olhos durante o mês de fevereiro, chegando mesmo a colocar a hipótese dos russos serem integrados na equipa de refugiados do COI.
A 500 dias do arranque oficial da competição, que se vai disputar entre 26 de julho e 11 de agosto, ainda não existe nenhuma decisão oficial por parte do COI relativamente a este assunto. Recorde-se que os atletas da Rússia e Bielorrússia foram banidos das competições após a invasão da Ucrânia, que começou a 24 de fevereiro.