Recorde as incidências da partida

O Barça chegou ao WiZink Center com vontade de se vingar da desilusão sofrida na Supertaça de Espanha e com uma oportunidade de ouro para começar por vencer o primeiro Clássico da Liga, já que o Real Madrid tinha a pior ausência possível para Chus Mateo: Eddy Tavares, o gigante cabo-verdiano, não iria a jogo.
O início do jogo foi um recital do Real Madrid, que se adiantou no marcador por 11-2. Roger Grimau sentou um Laprovittola em baixo de forma (0/4) e Darío Brizuela tomou as rédeas da sua equipa. Um triplo e uma grande entrada no cesto do "Mamba basco" completaram uma recuperação quase meritória para deixar a sua equipa a vencer por 14-13 no final do primeiro quarto.
Um cesto de Jokubaitis colocou o Barcelona pela primeira vez em vantagem, por 20-21. Poirier respondeu com um afundanço devastador. Brizuela, com 10 pontos, manteve a sua equipa à tona contra um Real Madrid mais coral. O segundo ato terminou 37-33 para os merengues.
O Real Madrid arrancou bem no terceiro período para assumir uma vantagem de 52-40. Willy Hernangómez não acertava no alvo e Grimau também não lhe dava muitas opções, apesar da ausência de Tavares. Os seus 2 de 6 da linha de lance livre também não ajudaram. Poirier, com 14 pontos até meio do terceiro período, mantinha a sua equipa na linha de fundo. Os Blancos apertaram a defesa para evitar os lançamentos fáceis do Barcelona. O resultado era de 59-50 antes do intervalo.
A reta final começou com um interessante duelo entre Llull e Laprovittola. Nenhuma das duas equipas foi muito certeira e o Real Madrid cometeu menos erros no jogo. Por isso, a 6 minutos do fim, já vencia por 12 pontos. Campazzo regressou à quadra no momento certo para manter o vento na vela da sua equipa.
Em suma, o Real Madrid revelou-se uma equipa mais experiente e mais sólida do que um Barcelona com muitas caras novas e ainda com muito trabalho pela frente. A vantagem final de sete pontos reflete o que se passou em campo.
