Green foi suspenso por tempo indeterminado pela NBA, depois de ter sido expulso de um jogo a 12 de dezembro, por ter agredido Jusuf Nurkic, o central de Phoenix, na cara, e acabou por perder 12 jogos, antes de ser reintegrado no sábado.
"Não toquei numa bola de basquetebol nos primeiros 10 dias e depois comecei a trabalhar novamente", disse Green aos jornalistas, após o treino.
"Soube-me bem voltar ao ginásio depois de me ter sentado com alguns dos meus pensamentos. Foi revigorante fazer exercício. Mas não parecia uma rotina. Não me senti como se estivesse a saltar de novo para a porta giratória e a começar a girar", explicou.
O tetracampeão da NBA acrescentou que não se tinha apercebido do stress do seu trabalho até este lhe ter sido retirado, mas que agora está ansioso por ajudar o clube de Golden State, desesperado por uma faísca.
"É urgente do ponto de vista profissional, porque não me magoei", disse.
"Pelo menos o meu corpo não se magoou. A minha mente estava ferida, os meus sentimentos estavam feridos, mas não era como se uma lesão me mantivesse fora do campo. Por isso, é muito urgente, porque já custou muito à minha equipa. Custei muito a esta organização", assumiu Green.
Os Warriors têm-se debatido sem o jogador a quem muitas vezes chamam "o coração", cujos passes precisos e defesa robusta desempenharam um papel fundamental na construção da dinastia da equipa na área da Baía de São Francisco.
Com Green afastado, a equipa tem-se esforçado por encontrar as rotações certas e, depois de uma humilhante derrota por 133-118 contra os Toronto Raptors, em casa, no domingo, a equipa está agora com 17-19 e em 12.º lugar na Conferência Oeste, entre 15 equipas.
Por seu lado, Green - um dos jogadores mais assertivos da liga - mostrou-se humilde quando regressou da suspensão.
"O treinador disse bem-vindo de volta no filme de ontem e (Brandin Podziemski) começou a bater palmas e toda a gente começou a bater palmas", disse, com um sorriso.
"Bem, não sei se merecia uma salva de palmas, mas aceito-as", acrescentou.