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Em cada um dos últimos sete jogos, Young marcou pelo menos 30 pontos e fez 10 assistências, igualando Oscar Robertson com a sequência mais longa da história da liga. Young e os Hawks esperam que o recorde possa chegar com uma vitória.
Apesar da explosão ofensiva da superestrela, os Hawks só venceram três jogos (e perderam quatro) durante a série de Young e somaram duas derrotas consecutivas, a última das quais por apenas seis pontos, contra os Memphis Grizzlies. Para o base, voltar às vitórias é a prioridade número um.
"Não quero falar sobre as minhas estatísticas", disse Young sobre a série. "Vamos falar de outra coisa".
Um assunto sobre o qual Young estava disposto a falar era o regresso iminente do poste Jalen Johnson. O jogador a cumprir a terceira época na NBA somava médias de 14,1 pontos e 7,3 ressaltos por jogo antes de partir o pulso a 25 de novembro contra os Wizards.
Johnson, que não jogou no último mês, ficou no banco enquanto os Atlanta perderam 10 dos 14 jogos disputados desde a sua lesão. Johnson foi autorizado a voltar aos treinos na semana passada e espera-se que regresse a Chicago na terça-feira, estando oficialmente em dúvida para enfrentar os Bulls.
"(Jalen) traz-nos muita coisa. Sei que se o Jalen estiver pronto para regressar no próximo jogo ou no jogo seguinte, vai ajudar-nos. Sentimos mesmo a falta dele. É óbvio que, com a forma como temos jogado, temos pouco tamanho e poucos ressaltos. Toda a gente tem de dar um passo em frente, mas ele vai ajudar-nos imenso", disse Young.
A capacidade de ganhar ressaltos de Johnson acrescentaria a dureza necessária ao jogo de terça-feira em Chicago - um duelo entre Hawks e Bulls que são, respetivamente, a segunda e a quinta melhores equipas em termos de ressaltos ofensivos na Conferência Este.
Os Hawks também não podem contar com De'Andre Hunter, que será submetido a um procedimento não cirúrgico na terça-feira para tratar de uma inflamação no joelho direito detetada numa ressonância magnética no sábado. Hunter falhou os dois jogos anteriores e ficará de fora pelo menos mais duas semanas.
A equipa de Chicago está a meio de uma série de cinco jogos em casa, com duas vitórias em três jogos.
Outra equipa afetada pelo problema das lesões, os Bulls estão sem Zach Lavine (pé) desde 30 de novembro e esperam voltar a vê-lo em campo antes do final do mês.
A ajudar a substituir a pontuação de Lavine têm estado Demar DeRozan (22,3 pontos por jogo) e Coby White (17,6 pontos por jogo). Em 31 jogos, White registou máximos na carreira em pontos, lançamentos de campo concretizados (6,3), percentagem de 3 pontos (45,6) e assistências (5,0).
O treinador do Bulls, Billy Donovan, elogiou os esforços de White esta temporada, especialmente a maneira como o jogador tem manobrado o pick-and-roll de Chicago.
"Se observarmos qualquer grande jogador ofensivo, os seus ombros estão sempre virados para o cesto. Eles jogam na frente e são capazes de se afastar do bloqueio ou sair dele. E ele está a melhorar a fazer essas leituras", apontou.
Ao quinto ano na NBA, o melhor momento White tem sido crucial para o ataque do Bulls, que tem tido dificuldades para pontuar nesta temporada. Ao entrar na quadra esta madrugada com uma média de 110 pontos marcados por jogo, os Chicago são o quarto pior ataque da Liga, em comparação com o terceiro melhor, dos Atlanta (122,7 pontos por jogo).
O jogo de terça-feira é o primeiro confronto entre as equipas este ano. Só voltam a defrontar-se a 12 de fevereiro, em Atlanta.