Melhor jogador da fase regular
Vencedor do prémio nas últimas duas ocasiões, Nikola Jokic, dos Denver Nuggets, vai tentar juntar-se a Bill Russell, Wilt Chamberlain e Larry Bird como os únicos na história a conquistar este troféu em três vezes consecutivas. Com praticamente um triplo-duplo de média (24,5 pontos, 11,8 ressaltos e 9,8 assistências), o poste sérvio vai ter a concorrência de Joel Embiid (Philadelphia 76ers) que liderou a NBA na marcação de pontos (33,1 por jogo) e de Giannis Antetokounmpo (Milwaukee Bucks) que já venceu em 2018/19 e 2019/20, sendo o líder da melhor equipa da fase regular.
Defesa do ano
Jaren Jackson Jr. (Memphis Grizzlies) liderou a NBA em desarmes de lançamentos (média de três por jogo), mas só esteve presente em 63 das 82 partidas da fase regular. Brook Lopez (Milwaukee Bucks) ficou em terceiro no que toca a esta categoria, mas é um dos melhores a contestar lançamentos. Evan Mobley (Cleveland Cavaliers) tornou-se na âncora defensiva dos Cleveland Cavaliers, a melhor defesa da NBA, mas o facto de ser versátil – pode defender o perímetro ou área pintada – leva-o a ter números menos sonantes.
Novato do ano
A escolha aqui parece mais simplificada. Número 1 do Draft de 2022, Paolo Banchero somou 20 pontos, 6,9 ressaltos e 3,7 assistências em 72 jogos pelos Orlando Magic. O jogador de 20 anos juntou ainda um desarme de lançamento e um roubo de bola por jogo, mostrando-se um jogador altamente eficaz em ambos os lados do campo. Jalen Williams foi parte integrante de uns surpreendente Oklahoma City Thunder, enquanto Walker Kessler destacou-se nos Utah Jazz à procura de sangue novo.
O que mais evoluiu
Lauri Markkanen mostrou uma evolução impressionante esta época. Tem uma média de mais 11 pontos por jogo (25,6), três ressaltos (8,6), conseguiu um máximo de assistências (1,9) e a percentagem de acerto de lançamentos é a melhor das seis épocas que leva na NBA. Shai Gilgeous-Alexander, o líder dos Thunder, terminou a época com uma média de 31,4 pontos (o ano passado foi de 24,5), o que o deixou como o quarto melhor da NBA. Jalen Brunson dos Knicks, é o outro candidato.
Suplente do ano
Contratado no início da época aos Indiana Pacers, Malcom Brogdon tornou-se peça importante da rotação dos Celtics, trazendo 14,9 pontos por jogo do banco. Na terceira época nos New York Knicks, Immanuel Quickley traz uma energia semelhante à equipa de Nova Iorque (14,9 pontos). Bobby Portis, dos Milwaukee Bukcs é o terceiro nome na lista, mas o que apresenta melhores números (14,1 pontos por jogo e 9,6 ressaltos, o 13.º melhor registo da NBA).
Jogador mais decisivo (clutch)
Este é um novo prémio da NBA, em que os treinadores é que elegeram os jogadores nos quais os jornalistas puderam votar, sendo que clutch se refere aos últimos cinco minutos de jogos com uma diferença no máximo de cinco pontos.
De’Aron Fox liderou a NBA em pontos nesta altura, DeMar DeRozan foi o segundo, enquanto Jimmy Butler é o líder da equipa que venceu mais jogos em tempo clutch (32).
Treinador do ano
Talvez um dos prémios mais complicados de escolher. Mike Brown acabou com a seca de 16 anos dos Sacramento Kings sem ir aos play-offs, transformando uma equipa que terminou em 12.º na Conferência Oeste, na atual terceira classificada. Mark Daigneault levou os Oklahoma City Thunder ao segundo jogo do play-in, numa época em que ficaram sem a principal escolha do Draft. Joe Mazzulla assumiu os Boston Celtics após uma polémica com Udoka e colocou a equipa no segundo lugar do Este e como um dos candidatos ao título.