A cumprir a segunda temporada na Udinese, Beto encontra-se a fazer um início de época com números interessantes. Feitas as contas soma seis golos e uma assistência em 14 jogos e está a apenas cinco de alcançar o registo que somou em toda a época passada.

Uma estatística que não deixa o avançado de 24 anos satisfeito. Em conversa com a agência EFE, o antigo jogador do Portimonense revelou uma maneira muito própria de olhar paras as exibições.

‘’Claro que quero superar os 11 golos da época passada, porque isso significa que estou melhor este ano. Não acho que sou um jogador-chave, estou a marcar golos, mas as minhas atuações não estão a ser assim tão boas. Eu se estiver a marcar, mas a não jogar bem, não fico satisfeito, tal como também não vou ficar se estiver a jogar bem, mas não faço golos. Tenho de encontrar esse equilíbrio. Se falamos de números, estou no meu melhor momento, mas não estou a 100 por cento ao nível da confiança e acredito que posso melhorar’’, explicou.

Questionado sobre a forma como se adaptou à Udinese, Beto não escondeu algumas dificuldades.

‘’Tive a sorte de chegar durante uma pausa internacional, o que me deu a possibilidade de ter duas semanas para me adaptar e me sentir mais confortável. Depois em competição precisei de tempo para compreender o jogo, não foi fácil adaptar-me aos meus companheiros e ensinar-lhes a forma como jogo’’, atirou.

E numa perspetiva mais geral, Beto falou também da Udinese, oitava classificada da Serie A, que depois de ter arrancado a época com seis vitórias consecutivas nas oito primeiras jornadas – contam-se triunfos frente a Inter e Roma – vai agora numa sequência de sete partidas sem conseguir os três pontos (cinco empates e duas derrotas).

‘’Estamos a ir bem, a dar o nosso melhor, mas as vitórias não estão a aparecer. Não podemos desistir e temos de continuar. Estamos todos a trablhar no duro para estar mentalmente fortes para regressar às vitórias. Estamos a jogar bem, mas não concretizamos e isso é um problema que temos de resolver’’, concluiu.