"Neste Giro é tudo uma questão de sobrevivência. Como Rocky costumava dizer, 'a questão não é o quão forte és capaz de bater forte, é o quão forte és capaz de te adaptar e continuar'", disse Roglic, de 33 anos, esta quinta-feira, no início da 12.ª etapa.
"Ainda estamos aqui e vamos continuar fortes", acrescentou o líder da Jumbo-Visma, segundo na geral a apenas dois segundos do líder Geraint Thomas.
Descontraído e sorridente, Roglic tinha, no entanto, sofrido uma queda na véspera, lesionando-se na anca.
"Estou alguns gramas mais leve. Veremos como me sinto na bicicleta, mas sinto-me positivo e sorridente", explicou.
Desde a desistência do belga Remco Evenepoel, no domingo, quando liderava a corrida, devido a um teste positivo à covid, Roglic é o principal favorito à vitória final, a 6 de maio.
A meio da corrida, com muitas montanhas pela frente, 38 ciclistas já desistiram. Na quinta-feira, o australiano Kaden Groves, que estava doente, e o italiano Alessandro Covi, enfraquecido após uma queda no dia anterior, desistiram.