Depois do contrarrelógio, era altura de uma etapa que não sabíamos o que esperar. Não houve dificuldades reais até à subida final para Laguna Negra, que prometia ser uma batalha entre os ciclistas mais fortes. Mas, entretanto, uma monstruosa fuga tomou forma, com alguns nomes importantes.
Geraint Thomas e o vencedor do dia anterior, Filippo Ganna (INEOS-Grenadiers), Rudy Molard e Romain Grégoire (Groupama-FDJ), Andreas Kron (Lotto-Dstny) e Luis Leon Sanchez (Astana-Qazaqstan) faziam parte deste grupo de 26 ciclistas que pareciam claramente destinados a lutar pela vitória na etapa.
Mas o pelotão deixou-os escapar. Com o objetivo de ver os grandes nomes explicarem-se na rampa final, independentemente da vitória da etapa? Na frente, foi um francês, Paul Ourselin (TotalÉnergies), que atacou primeiro, criando uma seleção antes de ser trazido de volta à razão por Ganna, que se dedicava a Geraint Thomas. Quando o italiano desceu a rampa a menos de 2 quilómetros do fim, apenas um punhado de ciclistas ainda tinha hipóteses de vencer.
Jonathan Caicedo (EF Education EasyPost) tentou a sua sorte sob a luz vermelha, criando uma pequena diferença, enquanto Rudy Molard e depois Geraint Thomas tentaram juntar toda a gente. Mas foi finalmente Jesus Herrada (Cofidis) que mistificou toda a gente a 300 metros do fim, resistindo ao regresso de Romain Grégoire. Não há alterações na geral, mas a batalha está longe de estar terminada.
No que toca à luta pela geral, verificou-se uma espécie de pacto de não-agressão. Durante a subida, a Soudal-Quick Step, de Remco Evenepoel improvisou uma espécie de bloqueio na estrada para impedir ataques e os candidatos chegaram todos com o mesmo tempo.Sepp Kuss (Jumbo-Visma) continua de vermelho. Marc Soler (UAE Team Emirates) está a 26 segundos, com Remco Evenepoel no terceiro lugar a 1:09 minutos. João Almeida está na sexta posição, a 2:16 minutos.