
Logo aos 3 minutos Paulinho recebeu na área do Famalicão, rodou e rematou para defesa apertada de Luiz Júnior. Aos 10', após cruzamento de St. Juste, novamente Paulinho, desta feita a assistir para Trincão rematar, de primeira, ao poste da baliza do Famalicão.
Depois surgiu Pedro Gonçalves. Primeiro num remate frontal, sem perigo, e depois aos 18', numa grande finta de corpo perante Mihaj, a rematar forte para mais uma bela defesa de Luiz Júnior.
Três oportunidades claras de golo para os leões nos primeiros 20 minutos, que depois passou a dividir as despesas do jogo com o Famalicão.
E se no arranque foi Luiz Júnior a salvar o Famalicão, aos 42 minutos foi também o guarda-redes brasileiro a borrar a pintura: pressionado por Paulinho, o guarda-redes faz um passe suicida para Pelé, Paulinho aproveitou o erro, rematou, a bola bateu ainda em Luiz Júnior e Riccieli mas, em cima da linha de golo, Trincão confirmou o 1-0.
Como se não bastasse ao Famalicão sofrer um golo aos 42 minutos, aos 45+1 Rúben Lima meteu a mão à bola dentro da área. Penálti para o Sporting e Pedro Gonçalves, aos 45+3, a fazer o 2-0, com festejos moderados, neste regresso a Famalicão.
Um filme já visto
Em cima do apito de Artur Soares Dias, tremenda confusão no mesmo relvado onde, lembre-se, Rúben Amorim eternizou o famoso "Onde vai um, vão todos": Matheus Reis teve uma entrada escusada sobre Puma Rodríguez, o banco do Famalicão saltou e gerou-se enorme aglomeração de jogadores e treinadores. As equipas recolheram aos balneários mas Rúben Amorim ficou, Soares Dias chamou Coates, capitão do Sporting, e por momentos parecia que o VAR teria dado indicação para vermelho direto a Matheus Reis.
Reveja aqui as incidências do jogo
Iván Jaime, o revolucionário
Na segunda parte o Sporting voltou a entrar bem, gerindo os ritmos do jogo, e Matheus Reis, que continuou em campo, acabou por sair antes da hora de jogo, com queixas físicas. Rúben Amorim lançou Arthur Gomes para o seu lugar e, um minuto depois de estar em campo, o extremo brasileiro esteve perto de marcar, num lance em que Rúben Lima ficou no relvado, Arthur não colocou a bola fora, ganhou canto mas teve de se justificar a Riccieli, que não gostou da falta de fair play.
Na sequência desse canto, aos 63 minutos, houve golo para o Sporting: Porro marcou o canto, Paulinho desviou e Morita, ao segundo poste, introduziu a bola na baliza, em lance anulado por fora de jogo e confirmado pelo VAR: 18 centímetros adiantado, o médio internacional japonês.
Aos 68 minutos João Pedro Sousa tentou mudar o rumo dos acontecimentos, que apontava mais para um 3-0 do que propriamente um 2-1, lançando Youssof e Iván Jaime. E foi mesmo o médio espanhol que, aos 68 minutos, num pontapé de bicicleta, ainda que com desvio de St. Juste, a reduzir o marcador e a relançar a discussão do resultado.
Logo depois João Pedro Sousa arriscou ainda mais, lançou Rui Fonte e Álex Millán, e Rúben Amorim recuou, retirando Paulinho para colocar Ricardo Esgaio.
Aos 85 minutos foi Gonçalo Inácio crucial a evitar o empate, cortando a bola que iria para a cabeça de Rui Fonte e chocando com Coates, tendo de receber assistência fora do relvado.
Com oito minutos de compensação, o sofrimento do leão prolongou-se, o ataque eclipsou-se e o Famalicão, que aos 90+8 ainda teve um livre de Colombatto contra a barreira, só parou de acreditar quando Artur Soares Dias apitou para o final. E aí... o leão respirou de alívio.
Homem do jogo Flashscore: Trincão (Sporting)
