Recorde as incidências da partida
O Real Madrid, recorde-se, já não podia contar com Éder Militão e Karim Benzema, central e avançado que já tinham falhado o jogo com o Valência. À dupla, na semana que traz o Mundial de clubes, também Courtois saiu lesionado no aquecimento e Andriy Lunin teve a primeira oportunidade a titular, na LaLiga, desde outubro.
Tudo começava mal, aos 13 minutos tudo ficou pior, quando Nacho Fernández fez um auto-golo, de cabeça, após cruzamento de Dani Rodríguez.
O Maiorca era bafejado pela sorte mas, a partir daí, trabalharam por fazer merecer os três pontos, num jogo que, por vezes, mais pareceu uma autêntica batalha: ao intervalo, o Real Madrid não tinha um remate enquadrado com a baliza.
Vinícius Júnior, sempre ele, estava no epicentro dos confrontos e foi do avançado brasileiro uma das principais ocasiões de golo na segunda parte, quando chegou primeiro a um passe longo mas não conseguiu ultrapassar Rajkovic.
O guarda-redes sérvio do Maiorca voltaria a estar em evidência em cima da hora de jogo, quando cometeu uma grande penalidade que ele próprio trataria de emendar, defendendo o remate de Marco Asensio.
O Maiorca moralizou-se, fechou portas e, numa das raras ocasiões em que o Real Madrid teve espaço, David Alaba tentou servir Rodrygo mas o cabeceamento não saiu enquadrado.
Mariano Díaz e Rudiger também tentaram a sua sorte mas a tarde era mesmo do Maiorca, que garantiu a quarta vitória consecutiva no campeonato, subindo ao décimo lugar da classificação, a apenas um de Bilbao, Rayo Vallecano e Osasuna.
Já o Real Madrid, depois de cinco vitórias consecutivas, caiu em Palma de Maiorca e estende a passadeira do título ao Barcelona, que pode, caos vença o Sevilha, aumentar para oito pontos a diferença na liderança do campeonato.