A partida, nomeada Jogo Clássico Corazón, serve para angariar fundos para a luta contra a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e outros projetos da Fundação merengue teve praticamente casa cheia no Santiago Bernabéu.
Apesar da pompa e circunstância, só um golo separou as duas equipas, numa de tantas arrancadas míticas de Rui Barros pelo centro do terreno, que lançou o Ninja Derlei sobre o lado direito da área e o brasileiro, tantas vezes no papel de matador, retribuiu os muitos passes para golo do esloveno Marek Cech, que apareceu sozinho na pequena área para bater Iker Casillas.
Ainda antes de trocar de lados na segunda parte, o guardião espanhol impediu o segundo golo portista com uma tremenda parada a remate colocado de Derlei. No segundo tempo, rendeu Bruno Vale, que exibiu excelente reflexos para evitar o golo do empate num calcanhar matreiro de Morientes e viu de perto Julio Baptista a falhar incrivelmente o empate.
Com uma toada morna e muitas paragens, o jogo demorou a encontrar o seu ritmo e valeu mais pelo convívio e solidariedade do que propriamente pela espetacularidade. Essa ficou a cargo do ícone Zinedine Zidane que voltou a vestir a camisola blanca e a desfilar classe pelo relvado do Bernabéu.
A equipa do Real Madrid:
A equipa do FC Porto:
