"Instamos o Ministério Público a exercer a ação penal pública em busca da aplicação da lei penal", disse a CONMEBOL no seu site oficial.
"A primeira queixa-crime foi apresentada em 2017 e, nesse âmbito, foram surgindo elementos sobre operações realizadas por (o ex-presidente da entidade) Nicolás Leoz em relação a fundos que pertencem ao futebol sul-americano", disse, após uma visita de Domínguez ao procurador-geral do Estado do Paraguai, Emiliano Rolón.
Leoz, que morreu em 2019, geriu os destinos do futebol continental de 1986 a 2013.
Alejandro disse ter levado ao procurador o seu apoio à luta contra a lavagem de dinheiro e ratificou o compromisso da sua organização com o combate à corrupção.
A CONMEBOL recuperou mais de 138 milhões de euros desviados em atos de corrupção cometidos por antigos dirigentes, revelados no escândalo conhecido como FIFAgate em 2015, segundo a organização.
Está a ser construído um centro comunitário há alguns meses nas imediações da sede na cidade de Luque, perto de Assunção, com o dinheiro recuperado do escândalo. A instituição tem como objetivo desenvolver no desporto crianças e adolescentes de setores vulneráveis.
"A ideia é expandir a iniciativa regionalmente" em cada um dos 10 países associados, de acordo com o chefe da CONMEBOL.