Copenhaga segue o exemplo do Ajax e proíbe cartazes a pedir camisolas

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Copenhaga segue o exemplo do Ajax e proíbe cartazes a pedir camisolas

Estes cartazes já não são bem-vindos no Copenhaga
Estes cartazes já não são bem-vindos no CopenhagaProfimedia
Na próxima época, o Copenhaga não vai aceitar cartazes de adeptos dentro do estádio a pedir camisolas aos jogadores. Os adeptos dizem que isso provoca desilusão entre os espectadores e deixa os jogadores desconfortáveis por não poderem satisfazer os pedidos.

A proibição aplica-se no Estádio Parken, do Copenhaga, e no setor visitante, para os adeptos do clube, nos jogos fora de casa.

"Não é possível aos jogadores ou ao clube satisfazer os muitos pedidos e, por isso, desiludimos muitas crianças que vêm na esperança de obter uma camisola", acrescentou o Copenhaga no seu comunicado divulgado esta quinta-feira.

"O número de cartazes aumentou significativamente nas últimas épocas e, infelizmente, há muitas crianças que têm uma má experiência por usarem um cartaz. Ao mesmo tempo, os jogadores são colocados numa situação difícil porque não podem satisfazer o desejo e são julgados negativamente porque têm de dizer não aos muitos pedidos", acrescenta a nota.

O clube acrescentou que os jogadores estão autorizados a oferecer as suas camisolas aos adeptos, mas sem serem solicitados a fazê-lo pelos cartazes.

Exemplos do Ajax e do Slavia

O Ajax e o Slavia Praga também já proibiram este tipo de cartazes no passado.

Em fevereiro, o Slavia declarou que tinha reparado num grupo organizado que operava no seu estádio, utilizando crianças para pedir as camisolas dos jogadores, que eram depois postas à venda na Internet.

Em vez disso, o clube organizou concursos para menores de 15 anos durante os jogos em casa, recebendo o vencedor uma camisola autografada por todos os jogadores da equipa principal.

Em agosto, o Ajax afirmou que, além do facto de os jogadores serem considerados arrogantes se passassem sem entregar uma camisola, o cartão utilizado para fazer os cartazes era também um risco, perante um eventual incêndio.