O espanhol, que será substituído na Ferrari pelo sete vezes campeão Lewis Hamilton no próximo ano, disse que era difícil relaxar, mas não permite que o trabalho o distraia durante os fins-de-semana de corrida.
Falando antes do Grande Prémio da Grã-Bretanha deste fim de semana, o terceiro de três GPs seguidos, explicou o quão difícil tem sido a sua posição.
"De segunda a quinta-feira, antes de chegar a uma pista, há muitos telefonemas, muito tempo passado ao telefone, reuniões com a minha equipa, mas também com as equipas com quem falo - a tentar compreender e a tentar ter uma visão completa da situação. É bastante stressante e consome muito tempo. Em vez de poder desconectar e recarregar as baterias, a minha mente ainda está noutro lugar a pensar no meu futuro e a imaginar como será", disse.
"Por isso, não é a situação ideal. Ao mesmo tempo, quando chego na quinta-feira, sinto-me capaz de trabalhar assim que entro numa reunião de engenharia. Assim que coloco o capacete, sinto-me a 100% no carro. O fim de semana na Áustria provou que continuo a estar a um nível muito elevado e que estou numa das minhas melhores épocas", continuou.
"Mas, como sempre disse, não vou ser hipócrita - acredito que a performance é sempre melhor com uma situação contratual estável do que estar onde estou agora", vincou.
Sainz tem sido associado à Alpine, Williams e Sauber, que se tornará Audi em 2026 com a mudança de regulamentos.
"O que penso é em não pensar a curto prazo, nas próximas corridas ou no próximo ano. É sempre necessário ver e analisar com uma perspetiva em mente. Será esta a jogada certa para mim daqui a cinco anos? É por isso que vou levar todo o tempo possível para tomar uma decisão tão importante, porque envolve o resultado dos próximos anos da minha vida. Acho que é válido para mim dar-me o tempo necessário", atirou.