Da alegria à desilusão: Portugal e Brasil empatam (28-28) na main round do Mundial

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Da alegria à desilusão: Portugal e Brasil empatam (28-28) na main round do Mundial

Da alegria à desilusão: Portugal e Brasil empatam (28-28) na main round do Mundial
Da alegria à desilusão: Portugal e Brasil empatam (28-28) na main round do MundialLUSA
No regresso de Paulo Pereira ao banco, Portugal e Brasil revelaram um grande equilíbrio durante toda a partida, a primeira de ambas as seleções na main round do Campeonato do Mundo de andebol. Empate do Brasil foi alcançado com recurso a videoárbitro... já depois do final do encontro.

Portugal entrou a vencer por 2-0, mas o Brasil não tardou a equilibrar, deixando antever o bom frente-a-frente que podia esperar-se na primeira metade do encontro.

Com parada e resposta, só aos 16 minutos é que o conjunto luso voltou a dispor de uma vantagem de dois golos, rapidamente anulada pelo adversário.

Os Heróis do Mar reduziram a produtividade entre os 20 e os 25 minutos, sensivelmente, mas tiveram no guarda-redes Miguel Espinha um baluarte, ele que a cinco minutos do descanso contava 6 defesas em 14 remates do oponente, uma eficácia de 43%.

Pelo meio, o Brasil ia gerindo sempre bem as desvantagens e, na reta final da primeira parte, ainda conseguiu igualar, mas Alexis Borges recolocou Portugal na frente mesmo antes do intervalo.

Na segunda parte, Portugal arriscou, lançando o ataque em 7x6, e o Brasil chegou pela primeira vez à vantagem com três minutos jogados, aproveitando, logo de seguida, nova descoordenação no ataque luso para ampliar.

A reação portuguesa, porém, foi boa e à passagem dos 37 minutos Portugal voltou para a frente do marcador, antes da toada dos primeiros 30 minutos ter voltado a impor-se.

O conjunto luso procurava entrar em zona de finalização, mas tinha pela frente um Brasil coeso a defender e, especialmente, um Leonardo Terçariol em grande forma, com o guarda-redes a revelar-se um "muro" na baliza canarinha.

E quando Portugal conseguia finalizar, o Brasil não demorava a responder, beneficiando por várias vezes da estratégia de ataque lusa, com mais um homem e sem guarda-redes, para encurtar a distância ou, até, passar para a frente.

Depois de um período mais intenso e com pouco discernimento, Portugal estabilizou e a três minutos do final voltou a dispôr de uma vantagem de dois tentos, que deixou perdeu novamente à entrada para o minuto final.

E num jogo em que as vantagens foram escapando por entre os dedos dos andebolistas portugueses, o minuto final trouxe alegria... e desilusão. Com trinta segundos para se jogar, Francisco Costa encontrou espaço, atirou para o 28-27 e o encontro terminou de seguida, com naturais festejos da equipa lusa. Contudo, alertada pelo delegado, a dupla francesa que dirigiu a partida foi ao videoárbitro e viu uma irregularidade de Alexis Borges, que acabou expulso, atribuindo livre de sete metros ao Brasil, que Jean-Pierre Dupoux marcou, fixando o 28-28.

Apesar de ter estado na frente do marcador em boa parte do jogo, Portugal não conseguiu superiorizar-se. António Areia, com sete golos, destacou-se pelo conjunto luso e Dupoux, com nove, foi uma das figuras do Brasil, a par de Terçariol.