"Perguntei-lhe duas vezes se estava a gostar e ela disse que sim", afirmou Dani Alves, que está detido preventivamente desde 20 de janeiro, após ter sido acusado de violação sexual a uma mulher de 23 anos numa discoteca de Barcelona, na noite de 30 para 31 de dezembro do ano passado.
Segundo o testemunho do lateral-direito brasileiro, Dani Alves chegou à discoteca às 2:45, com um amigo, e foram para uma mesa na área VIP, onde tinham uma casa de banho próxima. Foi aí que um dos empregados da discoteca apresentou, ao jogador e ao seu amigo, um grupo de três amigas.
"Estas raparigas vieram à nossa mesa, mas nós não insistimos com elas, nem o empregado", garantiu Dani Alves no seu testemunho.
"Notei a sua boa disposição devido à forma como dançava, como se aproximava de mim, como mudávamos de posições", acrescentou o lateral-direito, explicando que, devido à presença de outras pessoas, pediu à mulher para ir consigo para a casa de banho.
"Eu disse-lhe para transferir isso tudo para a casa de banho. Ela disse-me que sim, que não havia problema. Eu disse-lhe que iria primeiro e que ficava à espera dela lá dentro", contou Dani Alves.
O internacional brasileiro defendeu que tudo foi consensual e que o choro, relatado pela vítima e por testemunhas, terá tido como motivo a forma como se despediu da mulher.
"Se a tivesse visto à saída, teria parado para perguntar-lhe o que se tinha passado, porque até aí estava tudo bem, dentro do que queríamos. Eu fui simplesmente um cúmplice da vontade que ela ou eu tivemos", finalizou Dani Alves.