"Não temos a situação sob controlo e, infelizmente, temos de parar por razões de segurança", informou o diretor da prova, Markus Waldner, via rádio, às 11:45. Na altura do cancelamento, o austríaco Marco Schwarz liderava em casa, mas não foi a primeira vitória da época na tradicional corrida de abertura.
O medalhista de bronze da Taça do Mundo tinha 0,29 segundos de vantagem sobre o campeão olímpico Marco Odermatt, da Suíça, na corrida de abertura. O terceiro foi Alexis Pinturault de França (+0,46).
Fabian Gratz (+2,36), que estava em 22.º lugar, foi autorizado a sonhar com a final. Anton Grammel e o estreante Jonas Stockinger ainda estavam no topo do pelotão de partida no intervalo e as condições da pista eram perfeitas. No entanto, ao contrário do que aconteceu no dia anterior com a vencedora Lara Gut-Behrami (Suíça), a corrida não pôde ser concluída e o resultado foi anulado de acordo com as regras.
Manifestantes contra o clima bloquearam a estrada antes da partida
Os activistas climáticos da Last Generation aproveitaram a abertura da Taça do Mundo de esqui para uma ação de protesto em grande escala. Sob o lema Soon no more World Cup (Tradução: Em breve não vai existir Taça do Mundo), três pessoas bloquearam a estrada de alta montanha para o glaciar Rettenbach, em Sölden, onde os esquiadores alpinos celebram tradicionalmente a primeira prova da época, uma hora antes do início do slalom gigante de domingo.
A polícia chegou rapidamente ao local e desobstruiu novamente a estrada. Além disso, entre as duas corridas de slalom gigante, estava prevista uma ação Fridays for Future na zona de chegada, mas esta foi realizada com a autorização da Associação Austríaca de Esqui (ÖSV).
O início precoce da época, e ainda por cima num glaciar, tem sido criticado pelos ambientalistas desde há algum tempo. Mas Sölden também está a ser observada com crescente ceticismo entre os atletas, com estrelas activas e antigas a expressarem preocupação.