"É uma situação de jogo que deveria... não ir a prolongamento, ir logo para os penáltis", apontou Diego Simeone na conferência de imprensa ao embate diante do Real Madrid, para os quartos de final da Taça do Rei.
"Caso contrário, há muito jogo e os jogadores já estão muito sobrecarregados", explicou, mostrando-se crente de que "a personalidade do jogador influencia muito" a marcação de uma grande penalidade.
O treinador do Atlético de Madrid foi, assim, ao encontro da opinião de Manunel Pellegrini, técnico do Bétis, que também se mostrou contra o prolongamento depois de ter sido eliminado na meia-final da Supertaça de Espanha pelo Barcelona, no desempate por penáltis.
"Com o ritmo alto a que se disputam os jogos de futebol hoje em dia, não deviam existir mais prolongamentos, só 90 minutos e, de seguida, grandes penalidades. Tínhamos cinco ou seis jogadores com cãimbras e o Barcelona também", sublinhou Pellegrini.
"É uma exigência demasiado alta para o ritmo a que hoje se joga", acrescentou o treinador na altura.