“Acho que muitas pessoas ficaram com a ideia de que o Mudryk ia para o Arsenal porque falaram diretamente com o jogador e ele começou a ver os jogos. Mas negócios são negócios e quando não consegues acordar tudo até ao último ponto, não está nada fechada. Por isso, só de fora é que existiu essa impressão de que o Mudryk estava próximo do Arsenal (…). Começaram por falar primeiro com o jogador, mas antes deviam ter falado connosco”.
Em entrevista ao the Athletic, Sergei Palkin, diretor-executivo, do Shakhtar Donetsk, aproveitou para deixar algumas críticas ao Arsenal. O emblema do norte de Londres era visto como favorito para fechar a contratação de Mudryk, mas o extremo ucraniano acabou por ser apresentado como reforço do Chelsea.
A transferência ficou fechada por um valor a rondar os 100 milhões de euros. Verba que o Arsenal se mostrou disposto a pagar, mas com ligeiras diferenças que acabaram por fazer pender o negócio para o lado de Stamford Bridge.
“No geral, a proposta do Arsenal era igual à do Chelsea, o mesmo valor fixo, as mesmas variáveis e bónus. Mas se olharmos aos pormenores, a estrutura era diferente. Sobretudo em termos das datas de pagamentos e nos objetivos desportivos, nisso o Chelsea foi mais sério (…) Não existe nenhum bónus relacionado com a conquista da Bola de Ouro, são todos alcançáveis, não digo este ano, mas nos próximos, três ou quatro. O contrato tem oito anos, por isso estamos descansados”, concluiu.
Recorde-se que Mykhaylo Mudryk é o quinto reforço de inverno do Chelsea. O extremo ucraniano junta-se a João Félix, Benoit Badiashile, Andrey Santos e David Datro Fofana, como as novas caras para Graham Potter atacar a segunda metade da temporada.