Entrevista Flashscore a Hložek: A adaptação a Leverkusen pelas mãos da "lenda" Xabi Alonso

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Entrevista Flashscore a Hložek: A adaptação a Leverkusen pelas mãos da "lenda" Xabi Alonso
Entrevista Flashscore a Hložek: A adaptação a Leverkusen pelas mãos da "lenda" Xabi Alonso
Entrevista Flashscore a Hložek: A adaptação a Leverkusen pelas mãos da "lenda" Xabi Alonso
Profimedia
O Leverkusen regressou à Bundesliga em grande forma, ao derrotar o Borussia Monchengladbach (3-2) e o Bochum (2-0), e as atenções centraram-se no jovem checo Adam Hložek, que esteve em evidência em ambos os encontros, tendo até marcado diante da formação do Vale do Ruhr. "A adaptação demorou um pouco, mas agora sinto-me em casa aqui e também sei exatamente o que querem de mim", revelou o jovem, de 20 anos, em entrevista ao Flashscore.

- O Bayer Leverkusen venceu os dois primeiros jogos da Bundesliga após a paragem de inverno. Está feliz com este regresso?

- Claro, de momento estou extremamente satisfeito. Estamos a ganhar, marquei e acho que estive bem no jogo. Faço uma avaliação positiva. Depois do primeiro jogo, dissemos a nós mesmos que aquele era apenas o primeiro passo e que tínhamos de dar continuidade. Conseguimo-lo e, agora, queremos mais um bom resultado.

- O jogo de domingo contra o Borussia Dortmund vai ser um verdadeiro teste ao momento atual da equipa?

- Atenção, acho que tanto o Borussia Monchengladbach como o Bochum mostraram muita qualidade. Mas é um facto que o Dortmund será um grande teste. São um adversário extremamente forte, vai estar um ótimo ambiente no estádio, com muitos adeptos do Borussia, também. Estamos ansiosos por isso e queremos estender a nossa sequência de vitórias para seis consecutivas.

- Mudou o seu estilo de jogo de alguma forma? O que é que está a fazer de diferente? 

- Acho que não, apenas me habituei aos meus novos colegas de equipa, ao campeonato mais difícil e às exigências, que são maiores. Demorou um pouco para que me adaptasse, mas agora sinto-me em casa aqui e sei exatamente o que querem de mim. O que mudou também foi que, com a chegada do novo treinador, ele explicou-nos de imediato o que queria de nós. Demo-nos bem com ele e agora está a valer a pena. Estamos contentes por estarmos a dar continuidade aos bons resultados".

Acompanhe aqui as incidências do Bayer Leverkusen x Borussia Dortmund

- É treinado pelo Xabi Alonso, ex-jogador do Real Madrid e do Liverpool. Que importância tem a sua experiência no futebol?

- Todos sabemos o que ele conquistou durante a carreira, é uma lenda. Conseguimos sentir a sua grande experiência e perceber que sabe do que fala. Sempre que me dá conselhos, mostra conhecimento e ajuda-me. Desde o início que fala muito comigo, tenta dar-me muitos conselhos e graças a ele sinto-me muito bem em campo. Dá para perceber que tem uma grande personalidade e nós beneficiamos disso.

Estatísticas individuais de Adam Hložek contra o Bochum
Opta by Stats Perform

- O Bayer Leverkusen aposta em alas rápidos e num jogo de transição. De que forma é que isso combina com a sua forma de jogar? 

- Os extremos são a nossa grande arma, temos jogadores muito rápidos. E eu gosto desse estilo, acho que consigo complementá-los bem. Também gosto do facto de reagirmos muitas vezes ao que o adversário apresenta. Por exemplo, no jogo contra o Borussia Monchengladbach eu era para jogar como nove puro, mas respondemos rapidamente ao esquema tático deles e joguei a maior parte do encontro como oito. Contra o Bochum, por outro lado, já fui um avançado puro. Acho que isso também me beneficia, conseguimos mudar um pouco o nosso jogo.

- Qual é a sua melhor característica?

- Quando o novo treinador chegou, tínhamos um objetivo claro, que passava por melhorar a defesa. Estávamos a sofrer muitos golos e era claro que tínhamos que fazer algo para melhorar. Já trabalhámos nisso antes da pausa de inverno e agora continuamos a fazê-lo. Contra o Borussia Monchengladbach, eles marcaram dois golos na parte final, mas felizmente nós já tínhamos uma boa vantagem e conseguimos a vitória.

- Tem de defender mais do que costumava em Praga?

- Claro. O treinador diz-nos sempre que são 11 jogadores a atacar e 11 jogadores a defender. Assim que o adversário tem a bola, todos recuamos. E eu, como avançado, não posso ficar parado e ficar a ver o jogo. Todos defendem. E quando estamos todos juntos, podemos ameaçar nas transições.

- Continua a acompanhar o Sparta de Praga?

- Claro. Acho que não perdi nenhum jogo na atual temporada. E já estou ansioso por sábado, dia em que regressam ao campeonato contra o Sigma Olomouc. Estarei a ver, de certeza.

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