Recorde as incidências do jogo
As equipas subiram ao relvado do Estádio do Jamor separadas por um ponto na tabela. Depois de um início fulgurante, as Piranhas do Tejo somavam quatro jogos sem vencer no campeonato - três derrotas e um empate. Já os tricolores, a jogar em casa emprestada, tinham na bagagem um empate, uma vitória e uma derrota nos últimos três jogos.
O marcador mexeu cedo no encontro: aos sete minutos, João Silva fugiu pela direita, deu para trás para o remate de Ronald Pereira e Gustavo Henrique, à boca da baliza, desviou para o fundo das redes. O avançado brasileiro estava em posição irregular, mas tirou partido de o vídeo-árbitro não estar disponível para o segundo escalão.
Só perto do intervalo voltou a haver motivo de interesse, no primeiro lance de perigo dos vilafranquense. O internacional português Sílvio, a jogar pela esquerda, tirou um cruzamento para João Mário que, mais com o ombro do que com a cabeça, atirou perto da trave.
No arranque do segundo tempo, João Silva ficou perto de aumentar a vantagem, mas quando seguia isolado para a baliza adiantou em demasia e permitiu a mancha de Pedro Trigueira.
A espaços, o jogo que estava desinteressante, ia proporcionando bons momentos. O melhor deles surgiu num disparo do meio da rua de Leandro Tipote para uma defesa ainda melhor de Bruno Brígido, um lance em que os dois jogadores ficaram com queixas.
O Vilafranquense acabaria por ver a teimosia compensar quando, aos 76 minutos, João Mário foi derrubado na área por Johnstone Omorwa. Chamado a converter, o capitão, Edson Farías, enganou o guardião e restabeleceu a igualdade, com que se chegou ao final do encontro.