Recorde as incidências da partida

Esta foi a segunda derrota da seleção brasileira em três partidas após o Mundial. Desde o histórico 7-1 diante da Alemanha, em 2014, que o Brasil não sofria mais de três golos num jogo. Em toda a era de Tite como selecionado, a canarinha nunca tinha sofrido mais de três golos numa partida.
O resultado e a má atuação contra o Senegal ampliam a pressão sobre a CBF, que ainda não definiu o novo selecionador. Caso a chegada de Carlo Ancelotti seja confirmada, serão mais seis jogos sob o comando do interino Ramon Menezes — todos a contar para a qualificação para o Mundial-2026.

O Brasil inicia em setembro a corrida pela presença no Mundial. A canarinha recebe a Bolívia a 6 de setembro e visita o Peru no dia 9 do mesmo mês.
Senegal domina e vira
O Brasil começou bem no Estádio José Alvalade e abriu o marcador logo aos 11 minutos, por Lucas Paquetá. Mas parou por aí. O Senegal assumiu o controlo do jogo ainda na primeira parte e empatou aos 22 minutos, por Habib Diallo. A reviravolta chegou depois do intervalo, aos 52 minutos. Marquinhos tentou cortar um passe de cabeça de Ismaila Sarr e marcou na própria baliza.
Na sequência, Mané marcou um golaço, aos 55', num remate colocado no ângulo da baliza de Ederson. O Brasil ainda reduziu por Marquinhos (desta vez a favor), aos 58 minutos, mas continuou sem se encontrar em campo. As entradas de Pedro, Rony e Raphael Veiga surtiram pouco efeito.
No último lance do jogo, Ederson cometeu grande penalidade sobre Nicolas Jackson. Mané converteu o castigo máximo e fechou o marcador em 4-2.
