Suécia: “Tempo é curto para preparar estes jogos. Chegámos há dois dias, mas já analisámos, vamos ter hoje à noite. O trabalho tem sido bem feito e estamos preparados. É mais um teste difícil que vamos ter, a Suécia tem excelentes individualidades, jogadores nas melhores equipas da Europa. Vai ser um jogo mais à imagem do que temos encontrado no Europeu. Vai ser um excelente desafio. Encaramos este jogo como uma oportunidade. Os novos jogadores estão a ser bem integrados e são mais três para nos ajudarem a atingir os objetivos”.
Gyökeres: "É um excelente jogador, como é o Isak. Agora dão-lhe mais importância que ao Isak e são dois jogadores de topo. Temos de ter atenção aos dois. Acho que quem jogar amanhã vai dar tudo para anular o Gyokeres. Eu não falei muito com o Gonçalo Inácio sobre ele. Ontem tivemos uma reunião em que falámos do Gyokeres, do Isak, do Elanga, do Kulusevski. É uma seleção recheada de talento e acho que não estaríamos a ser corretos se só o analisássemos a ele".
Lesões: "Assusta, mas pessoalmente acho que esta época mais do que as outras têm-se ouvido falar muito disso. Os clubes têm condições que não tinham há alguns anos e trabalham noutra forma, no bom sentido, mas é difícil prevenir com tantos jogos. É preciso ter noção quando se excede certo limite e pensar na saúde física do jogador. Já várias pessoas tocaram nesse assusto, mas ainda não houve impacto. Resta-nos ser profissionais e o prazer e motivação ode estar aqui é maior que o desgaste físico. Resta-nos dar mais uma grande resposta, num ambiente que espero que seja um espetáculo".
Estreantes: “Trazem acima de tudo o que é o nosso espírito português. Os três têm histórias diferentes, mas bonitas. Tudo o que alcançam é por mérito deles. O trajeto do Jota Silva tem de servir de motivação para os miúdos e jogadores que estão em ligas inferiores. O Francisco Conceição tem muita qualidade e margem de progressão grande e está a ter espaço no FC Porto, o Dany Mota tem vindo a fazer um excelente campeonato em Itália. Três jogadores para ajudar a seleção e merecem estar aqui”.
Modelo de gestão do grupo: “É um modelo que tem que agradar aos jogadores portugueses, porque o mister tem dado oportunidades. Existe grande rotatividade, faz sonhar quem não está presente na Seleção Nacional. Atualmente, o jogador fazendo o trabalho, juntando o talento, a ida à Seleção está mais perto do que há uns anos. E acho que todos os que se estrearam merecem estar aqui. É uma oportunidade para o jogador português acreditar que pode estar neste espaço. O facto de haver mais rotatividade proporciona um descanso aos que têm vindo a jogar mais, mas o cansaço não é pensamento a partir do momento que estamos a vestir a camisola do nosso país”.
Desarmes: “É algo que já nasceu comigo, uma das minhas melhores características. Eu tento meter a paixão, garra e vontade em campo. E isso acaba por se refletir no meu jogo”.
Andreas Pereira: “Para chegar a este patamar, não há ninguém que nunca tenha tido deceções. Fiquei muito feliz por ele ter a oportunidade estar no Brasil, sei o quanto era importante, desejo as melhores felicidades, menos se jogar contra nós”.
Nível elevado de adversários: “Acho que este jogo de preparação vai ser mais à semelhança do que temos apanhado no Europeu. Mas o que fizemos na qualificação não retira mérito, porque se fosse fácil já o tinha feito. Vai ser um excelente teste e olho como mais um jogo para crescer. Queremos ganhar e dar mais dores de cabeça ao jogador”.
Meio-campo: “São boas dores de cabeça que qualquer selecionador gostaria de ter. Olho para isso como uma coisa muito boa, o facto de termos bons jogadores. Quem for lá para dentro dará sempre uma excelente reposta, porque a qualidade está cá e pode dar-se ao luxo de haver rotatividade. Quem for comigo lá para dentro eu sinto confiança. Temos uma excelente seleção, um excelente grupo e com muita vontade de conquistar coisas bonitas”