Alto: Patrik Schick
O avançado chego vive um momento particularmente bom depois de uma temporada cheia de lesões e amedronta as defesas adversárias. Antes do Natal, arrasou o Friburgo com um poker na vitória do Leverkusen por 5-1 e, no ano novo, também marcou no jogo de preparação com o Oberhausen.
Na sexta-feira, foi a estrela do jogo contra o Dortmund para a Bundesliga, quando marcou mais dois golos e foi fundamental para a vitória do Bayer por 3-2. Foi o nono triunfo consecutivo da equipa em todas as competições.
Com 11 golos, Schick é o quarto melhor marcador da primeira divisão alemã, atrás de Harry Kane, que está a quatro de distância. Contra o Dortmund, marcou aos oito e aos 19 minutos.
"Podia ter aumentado para 4-1, teria sido melhor. Sempre que jogo, estou pronto para marcar. Sinto-me orgulhoso quando consigo ajudar a equipa - como agora com os meus golos. É bom, claro", disse Schick após o jogo.
O jogador nascido em Praga substituiu perfeitamente o lesionado Victor Boniface, e o técnico Xabi Alonso deve estar com dores de cabeça para escolher o titular quando o avançado regressar.
Enquanto isso, a Juventus está atenta a Schick na janela de transferências de inverno, mas, ao que tudo indica, não terá sucesso com uma oferta. No entanto, considerando os problemas ofensivos dos Bianconeri, um finalizador de sangue frio como Schick seria ouro.
Baixo: Juraj Kucka
Um dos jogadores mais respeitados da Eslováquia, também adorado pelos adeptos do AC Milan, onde já jogou. Mesmo aos 37 anos, Kucka é o epítome de um profissional que deixa tudo em campo. O treinador do Slovan Bratislava, Vladimir Weiss Sr., disse mesmo que não consegue imaginar a equipa sem ele.
Por isso, os adeptos ficaram horrorizados ao saberem, na sexta-feira, que o pilar do meio-campo se tinha lesionado no joelho durante o estágio no Catar. O internacional eslovaco já teve problemas no joelho no ano passado e foi submetido a uma artroscopia. Antes disso, lesionou-se no ombro. O atual campeão eslovaco sentiu a sua ausência em todas as ocasiões.
Embora o prognóstico inicial fosse de que perderia toda a época, sábado revelou notícias mais favoráveis aos adeptos: após uma cirurgia bem sucedida, pode regressar aos relvados já em março.
No entanto, o antigo jogador do Sparta de Praga, Génova, AC Milan, Trabzonspor, Parma e Watford vai certamente falhar os dois jogos do Slovan na Liga dos Campeões, que poderão ser os últimos da sua carreira, dada a idade.
O Slovan vai defrontar o Estugarda e o Bayern de Munique. No campeonato, o Slovan também terá de enfrentar uma dura batalha pelo primeiro lugar da tabela, com três pontos de vantagem sobre o segundo classificado, o Zilina.
Alto: Theo De Percin
O guarda-redes suplente do Auxerre não tem tido muitas oportunidades na baliza, estreou-se apenas a 05 de janeiro no terreno do Estrasburgo e, tal como toda a equipa, não brilhou muito na derrota por 3-1. No entanto, a história foi diferente no jogo de sexta-feira, em casa, contra o Lille.
De Percin, de 23 anos, estreou-se perante os adeptos e contribuiu para o empate sem golos com cinco defesas importantes, numa atuação heróica. Aos 58 minutos, ainda defendeu um penálti cobrado por Jonathan David e o Auxerre conquistou um ponto valioso, já que jogou a última meia hora em desvantagem numérica.
"Não há nada melhor. Estamos a gostar muito. Fizemos um grande jogo. É o meu primeiro jogo em casa na Ligue 1, e desde que fui treinado aqui, é uma sensação incrível", disse, numa entrevista pós-jogo com a DAZN.
Baixo: Brentford
A Taça de Inglaterra tem um enorme prestígio no mundo do futebol, afinal, é a competição doméstica mais antiga do mundo, disputada pela primeira vez em 1871. Todos querem ganhá-la, mas o Brentford não vai conseguir este ano.
A equipa da Premier League não conseguiu vencer o duelo com o Plymouth, o último classificado do Championship (segundo escalão), que conquistou apenas 20 pontos até ao momento. O único golo do jogo foi marcado por Morgan Whittaker, a oito minutos do fim do tempo regulamentar e causou uma grande sensação.
"Foi um resultado e um desempenho dececionante. Pode-se perder e também se pode perder de uma forma que não é a melhor, hoje foi porque não atingimos o nosso melhor nível. Parabéns ao Plymouth, eles mereceram ganhar. Defenderam com estrutura, carácter e muito esforço, o que nos dificultou muito a vida", disse Thomas Frank, o desapontado treinador do Brentford.
Alto: Barcelona
Hansi Flick está claramente a fazer algo certo no Barcelona. Depois da goleada por 0-4 sobre o Real Madrid em outubro, dominou o segundo El Clásico, desta vez na Arábia Saudita, na final da Supertaça de Espanha. O marcador 5-2 diz tudo, mesmo com os blaugranas reduzidos a 10 a partir do 56.º minuto, depois da expulsão do guarda-redes Wojciech Szczesny.
O treinador alemão reescreveu a história - o Barcelona marcou pelo menos quatro golos duas vezes seguidas pela primeira vez contra o seu maior rival. Conquistou o primeiro troféu da época e a 15.ª Supertaça da história do clube, que aumentou seu próprio recorde.
Baixo: Valência
Um passado glorioso, mas um presente deprimente. O Valência, antigo gigante da LaLiga, continua a ter dificuldades. Longe vão os dias de jogadores como Cañizares, Mendieta, Ayala, Albelda, Carew e Aimar. Os adeptos não conseguem inventar outra maldição para o muito criticado proprietário, Peter Lim, e esperam ansiosamente pelo dia em que um salvador assuma o controlo do clube. Mas ainda não se sabe quando isso vai acontecer.
Entretanto, o clube da terceira maior cidade de Espanha afunda-se cada vez mais. Esta época, está ameaçado de descida para a segunda divisão, o que equivaleria a uma tragédia desportiva em Valência.
No final do ano, a direção reagiu com uma mudança no banco, substituindo a lenda Ruben Baraja por Carlos Corberan, que teve adversários extremamente difíceis no campeonato - o Real Madrid e, mais recentemente, o Sevilha. O treinador conquistou um ponto nestes jogos, mas a equipa ocupa o último lugar da tabela, com apenas 13 pontos em 19 jogos.
Apenas oito das 57 equipas que tinham um máximo de 13 pontos nesta fase da LaLiga (no formato de três pontos por vitória) conseguiram evitar a despromoção. A última delas foi o Real Zaragoza, na época 2011/12. A vida não está fácil para André Almeida, Thierry Correia e companhia...