"A decisão não foi fácil para mim, porque o Werder foi muito mais do que um empregador durante muitos anos", afirmou Baumann.
"A função de diretor-geral é muito exigente e consome muita energia. Neste contexto, tinha estabelecido o objetivo de fazer uma pausa de pelo menos um ano, o mais tardar aos 50 anos. Por outro lado, na minha opinião, depois de tanto tempo, também é bom para um clube fazer uma mudança no cargo, a fim de permitir novos impulsos e ideias", explicou.
O presidente do conselho fiscal do Werder, Hubertus Hess-Grunewald, lamentou a decisão de Baumann e anunciou um plano de sucessão rápido. O clube quer encontrar uma solução até ao final do primeiro trimestre de 2024. O diretor do futebol profissional do Werder, Clemens Fritz, "desempenha naturalmente um papel nas considerações e é um dos candidatos à sucessão de Frank".
Segundo Hess-Grunewald, a equipa está "bem preparada" e vai "continuar intensamente o processo já iniciado para resolver a sucessão de Frank Baumann e encontrar a melhor solução para o Werder Bremen".
Além das opções internas, como Fritz, "serão também analisadas opções externas".
Baumann, esclareceu Hess-Grunewald, "continuará a ser totalmente responsável" pelas questões e projetos na área do desporto até ao final do seu mandato, em 30 de junho de 2024.
Baumann ingressou no Werder Bremen como profissional no verão de 1999 e, como capitão, conquistou a dobradinha do campeonato e da Taça da Alemanha com o clube em 2004.
Após o final da sua carreira, que coroou com mais uma vitória na Taça da Alemanha em 2009, o jogador nascido em Würzburg integrou a direção do clube do norte da Alemanha como adjunto. Desde 2016, Baumann é o responsável pela sorte desportiva do Bremen como diretor-geral.
"Nos últimos meses e anos, tomámos decisões importantes a vários níveis, pelo que acredito que o clube está muito bem posicionado do ponto de vista estratégico, desportivo, económico e em termos de pessoal para poder moldar o futuro com sucesso", afirmou Baumann.