O Estádio do Zimpeto, em Maputo, servirá assim de palco da estreia do conjunto orientado pelo técnico luso, uma vez que a Supertaça de Angola acabou adiada devido à decisão do Conselho de Disciplina da Federação Angolana de Futebol (FAF) de suspender o campeão por um alegado “não cumprimento do dever de colaboração a que está adstrito com a FAF, no âmbito do processo disciplinar instaurado”.
Enquanto se espera o regresso à normalidade nas provas internas, com o processo a seguir o seu caminho apropriado com o recurso apresentado pelo Petro no órgão competente, o tempo é de preparar o embate com o campeão de Moçambique.
Depois de três meses e meio sem competição, Alexandre Santos, que conta já no currículo com dois campeonatos conquistados ao serviço do clube, considera que o longo interregno provocado pelo irregular calendário angolano obriga a que o favoritismo seja enviado para o lado do conjunto moçambicano.
“Apesar do nosso histórico na Liga dos Campeões Africanos – fomos semifinalistas há duas épocas e na temporada passada estivemos na fase de grupos – não somos os favoritos porque não temos competição há mais de três meses. Além disso, este tipo de processos nada beneficiam o futebol angolano e o que aconteceu nas duas últimas semanas obriga a que os nossos objetivos internacionais fiquem muito mais difíceis de alcançar, já que só se está a dar vantagem aos adversários. Este tipo de situação prejudica o futebol angolano e pode contribuir para que nenhuma equipa de Angola consiga o apuramento para a fase de grupos das provas internacionais”, referiu o técnico português, de 46 anos.
A segunda mão está marcada para o dia 30 de setembro, em Luanda. Mostrando ambição em todas as provas em que está envolvido, o Petro de Luanda tem um objetivo maior para a nova época.
“Garantir a conquista do tricampeonato, feito que não acontece há 29 anos”, finalizou.